Mais uma vez nos reunimos na casa do Leandro “Gilgan” Nantes para continuar a campanha dos aventureiros mais empolgados daquele mundo.

Hoje reuniram-se Mariana (Morgana), Torrichelli (Toku), João “Negão” (Altair), Franciolli (Eldrazil), Gabriel (Gabriel) e Arthur (Arthas) para dar sequencia a aventura dos ainda não oficialmente aventureiros.

Sessão 3 – 10 de julho de 2010

Após derrotar as benditas stirges, saímos pelo bosque em busca de pistas de mais dessas criaturas, encontrando apenas uma caverna. Na entrada da caverna ouvimos zumbidos, denunciando a presença de outras criaturas. Os demais acharam melhor fazer uma fogueira fora da caverna para espantá-los para fora.

Eldrazil: “Eu sou a fumaça e espanto eles pra fora”, enquanto acendia um bastão solar.

A caverna, uma seção muito apertada na rocha natural, era pequena até para os anões e o minotauro ficou do lado de fora. O zumbido era realmente proveniente de alguns filhotes, que estavam lá dentro com uma criatura adulta, que foi facilmente vencida pelos nossos esforços. Matamos todas as stirges sem dificuldade e ao sair fizemos uma busca para determinar a localização dos corpos das vacas das quais eles vinham se alimentando e encontramos.

Voltamos para a fazenda e lá tranquilizamos o dono da fazenda, sua esposa e filho. Como recompensa um jantar, cinco cigarros de fumo para o anão e 5 moedas de prata para o grupo. Eldrazil resolve não aceitar o que lhe é devido e entrega 1 moeda de ouro para o fazendeiro, para que ele possa começar a cobrir os prejuízos que ocorreram devido aos ataques.

Nesta noite, todos dormimos no estábulo.

Gabriel, o Minotauro: Estou com fome, eu encontro feno para comer?

Voltamos para a cidade, chegando depois do meio-dia e vamos à taverna tomar algumas cervejas. Discutimos um pouco sobre o que aconteceu e o que nos espera na cerimônia de formatura.

Altair e Morgana, com sua percepção sobrenatural, ouvem alguém falar “são eles” e em seguida “você tem certeza?” aparentemente falando sobre nós. Morgana se levanta e vai até lá fora e volta quase sem fôlego.

– Vocês viram aquele homem enorme usando uma armadura vermelha do elmo às botas? Ele estava acompanhado de uma elfa e sairam. Não vimos e nem notamos a presença deles dentro da taverna, mas como isso é possível? Ele tinha pelo menos 2,10m e aquela armadura chama muito atenção e não a vimos.

Todos ficaram preocupados e Altair saiu imediatamente em busca de respostas, se postando na entrada da cidade e perguntando a alguns guardas, que não viram ninguém com tais características entrar ou sair da cidade.

Morgana, Eldrazil e Gabriel vão até a casa dos refugiados da nação dos magos, pois poderia ser possível que eles estivessem atrás de nós por causa deles. Enquanto vigiávamos a casa, Altair foi até a marcenaria onde o “chefe” da família trabalha e lhe disse que encontramos alguém na taverna, que parecia suspeito e que poderiam estar procurando por eles. Ele ficou muito mais assustado do que quando falou-se em romper o símbolo de proteção, o que deu a Altair uma pista do ocorrido.

Após um tempo, o homem foi em casa, mas saiu novamente, sem denotar que nos conhecia, prosseguindo com a sua vida.

Todos se reuniram novamente na taverna, reunimos as informações que conseguimos e decidimos voltar para a academia. Lá, Morgana sente uma presença e conversa com seu espírito protetor e este diz que sente uma presença fraca, mas constante, principalmente quando todos estão juntos, ficando enfraquecidas quando nos separamos.

Conversamos com Jacob, o druida e nosso tutor, sobre o ocorrido na fazenda, sugerindo que pode haver alguma ligação com os druidas negros e ele confirma. Em relação ao homem de vermelho e a elfa, ele acha que estamos sendo paranóicos. Talvez.

Dormimos na academia e acordamos cobertos por uma camada de terra, provavelmente um efeito colateral de termos escolhido o elemental da terra.

Não quero nem pensar o que teria acontecido se tivéssemos escolhido algum dos outros…

No desjejum conversamos com Jacob, e Eldrazil fala baixinho, se seria possível que refugiados da nação dos magos estivessem escondidos em nossa cidade e se eles poderiam ser caçados, sugerindo que uma força de elite estivesse em busca do casal e da menina. Ele disse que seria possível, mas que nunca tinha ouvido falar sobre isso, mas é claro que ele estava querendo ser gentil.

Quando ficamos a sós, Eldrazil levanta uma segunda hipótese para a provável “perseguição” que estamos sofrendo. Alguém poderia estar a procura do grupo não pelo contato com a família de fugitivos, mas por uma provável associação com Gar, o Imortal, uma possibilidade que ninguém havia pensado ainda, mas que deixou todos com uma stirge atrás da orelha.

Comentários sobre a Sessão

Eu esqueci de levar o grid de batalha, o que não foi problema, pois realmente não precisamos dele. Apenas umas jogadas de Percepção e conhecimentos específicos nos quais o meu personagem errou quase todos – ainda assim me divirto jogando com ele.

Arthur, filho do casal Torrichelli & Mariana foi apresentado nesta sessão e foi possível observar que o garoto tem potencial, jogando com seu mago eladrin.

Todos os jogadores interpretaram muito bem seus personagens (principalmente os anões, trocando a frase de casa pro trabalho para da taverna ao trabalho), deixando claro que em D&D tem sim interpretação, e que isso cabe simplesmente ao grupo de jogo.

A sessão terminou com uma macarronada excelente que a Mariana preparou, e com uma sobremesa daquelas de acabar com qualquer sessão!  Agora é esperar pela próxima sessão, com a presença de mais jogadores.

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Escrito por Franciolli Araújo
Esposo de Paula, pai de Pedro e Nathanael. Professor e pesquisador na área de mineração. Um sujeito indeterminado que gosta de contar histórias e escrever sobre elas e acredita que o RPG é o hobbie perfeito, embora existam controvérsias.