Saudações a todos os amigos amantes do lúdico RPG!

A convite do Gabriel Anaya fui experimentar mais um RPG Indie, o fantástico Encounter Critical, o qual tive o cuidado de folhear suas páginas antes da sessão a pedido do Gabriel.

Juntos numa mesa estavam eu (Franciolli Araújo – muito prazer), Fernando Fenrir (dos Cavaleiros das Noites Insones), Rafael (ele participa de redes sociais?) e Kempes (corrigido) e é claro o Gabriel, nosso anfitrião e difusor de RPGs Indie em Natal!

No começo ele apresentou rapidamente o sistema, sem entrar muito em detalhes, passando para a ambientação – que não tardará vocês conhecerão em detalhes.

Para quem curte Star Wars, Star Trek e por que não dizer As Crônicas de Riddick e desenhos antigos como He-Man, She-ra e ainda, segundo a inspiração do próprio Gabriel, Sectaurs: Warriors of Symbion, tudo misturado como um grande Gamma World, com certeza iria se interessar pelo Encounter Critical.

O SISTEMA

O sistema tem uma cara bem Old School e na sua introdução é dita que foi criada em 1978 – 1979, mimeografada e distribuída entre jogadores de um clube local, com outras cópias vendidas em lojas especializadas – tudo um grande embuste, mas que rendeu uma boa história.

ATRIBUTOS

A geração do personagem é feita jogando-se três dados de 6 lados para cada atributo, gerando valores entre 3-18 (alguém tinha dúvida disso?), preenchendo os nove atributos do jogo:

  • Adaptação (ADA);
  • Destreza (DEX);
  • Percepção Extra-Sensorial (ESP);
  • Intelecto (INT);
  • Liderança (LEA);
  • Sorte (LUC);
  • Poder Mágico (MAG);
  • Natureza Robô (ROB);
  • Força (STR).

Os atributos são arrumados em ordem alfabética (lembre-se que essa ordem é em inglês). Os atributos, diferente de um D&D da vida, não concedem bônus. São consultadas tabelas que indicam habilidades, ligadas a cada atributo, que recebem valores percentuais – estes sim são jogados e usados durante toda a partida. Os atributos são “quase” mera ilustração.

RAÇAS

As raças incluem:

  • Amazonas;
  • Anões;
  • Elfos;
  • Frankenstein;
  • Hobling;
  • Humanos;
  • Klengon;
  • Homens Lagarto;
  • Macacos Planetários;
  • Robodroid;
  • Vulkin;
  • Wooky.

As raças possuem ajustes raciais (exceto os humanos) que aumentam ou reduzem determinados atributos. A raça pode ser escolhida na base da rolagem, podendo ser utilizados ainda características opcionais, que são:

  • Primitivo: o personagem pertence a uma versão primitiva de sua raça, podendo habitar cavernas;
  • Desenvolvido: o personagem pertence a uma versão avançada ou desenvolvida de sua raça;
  • Mutação: o mutante pode derivar de acidentes mágicos, tecnológicos ou o que valha;
  • Biônico ou inter racial: o personagem pode ter partes biônicas ou ser um híbrido e existe uma tabela com uma vasta lista de mutações e defeitos que o jogador terá de jogar para saber quem/o que ele é!

CLASSES

O próximo passo é escolher a classe e aqui tem algo que me chamou atenção. Não importa como seus atributos estejam distribuídos, você pode escolher qualquer classe, mas se uma classe tiver como atributo qualificativo STR, um valor de 9 ou menos faz com que ele precise de muito mais experiência para passar de nível do que um que tenha o mesmo atributo com valor 16, que ganhará mais experiência por estar mais qualificado para tal progressão.

As classes disponíveis são:

  • Guerreiro;
  • Bruxo;
  • Criminoso;
  • Explorador;
  • Meretriz (ou sua versão masculina);
  • Bruxo Psiônico.

O QUE MAIS?

Está tarde e tenho que dormir, mas o livro segue com as formas de conseguir experiência, magias, combate e movimento, amaduras, armas e equipamentos variados, muitas tabelas e a descrição do Reino de Vanth, onde toda a ação – ou pelo menos o começo dela – se desenrola.

IMPRESSÕES

O jogo é divertido, com um número pequeno de páginas é possível lê-lo e jogá-lo rapidamente e é certeza de diversão, principalmente se as sessões forem regadas a amizade, amendoins, salgadinhos, pepsi e pra variar um delicioso petit gâteau brawnie com sorvete.

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Escrito por Franciolli Araújo
Esposo de Paula, pai de Pedro e Nathanael. Professor e pesquisador na área de mineração. Um sujeito indeterminado que gosta de contar histórias e escrever sobre elas e acredita que o RPG é o hobbie perfeito, embora existam controvérsias.