Saudações amigos.
Durante seis meses e meio estive completamente ausente dos mundos do RPG e dos jogos de tabuleiro, e principalmente do convívio familiar, tudo em função de um drama que começou com a minha aprovação em um concurso público para professor efetivo do Instituto Federal do Amapá.
No dia da posse (05.01.11) fiquei sabendo que não poderia assumir, pois embora o edital do concurso solicitasse especialização em tecnologia mineral e a minha formação fosse mestre em ciência e engenharia dos materiais, dentro de tecnologia mineral, o que teria, em teoria, um peso maior.
O setor de recursos humanos, junto com o diretor do campi Macapá acharam por bem negar a posse e então, sabendo que tinha ali um direito líquido e certo (pelo menos era o que eu imaginava) busquei a Defensoria Pública para tentar um mandado de segurança que garantisse a minha posse, mas mesmo munido de um certificado do Programa de Pós-Graduação no qual obtive o diploma de Mestre, atestando que minha formação era superior a solicitada no Edital, o juiz, após 198 dias julga improcedente o pedido do mandado de segurança, mas quem sabe após o recurso, o direito seja líquido e certo?
Eu não consideraria grave a situação se não tivesse pedido rescisão do contrato de professor substituto no IFRN antes de viajar de Natal para Macapá e se, não tivesse, vendido todos os móveis para poder levar carro e uma parte das coisas para a cidade amapaense, deixando a família em Natal por todo este período.
Como o pequeno Frodo, sai do Condado e fui até Mordor, mas diferente dele, não deixei o anel por lá!
Com todos os meus livros da quarta edição ainda em Macapá, meu divertimento deverá ficar a cargo de RPGs como Old Dragon, Lamentations of the Flame Princess, Chamado de Cthulhu e se os amigos me aceitarem em seus grupos, quem sabe um pouco de D&D 4ª edição?
É claro que espero voltar aos blogs também! Mas como diz o matuto “devagarinho, em doses homeopáticas“.
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