Há algum tempo, enquanto vivia em exílio, minha diversão resumia-se a um PS3 e alguns jogos que consumi quase literalmente e um deles ganhou minha admiração e obsessão: Darksiders.
O jogo ganhou a minha admiração por ter uma estória interessante. Uma trama que pode surpreender os menos exigentes e entreter jogadores despretensiosos, como eu. Ele também foi o primeiro jogo que me fez despertar a obsessão dos troféus ou achievements. Meu primeiro contato com ele, como já disse, foi no PS3, mas com o lançamento do segundo jogo da série, Darksiders II, resolvi voltar as origens e jogar o primeiro jogo, relembrar a trama e então partir para mais carnificina.
Para quem nunca jogou Darksiders – ele está disponível para PS3, XBOX e PC – mas já jogou God of War, eu diria que eles tem algumas semelhanças, como o fato do personagem principal ser um super-mega-boga-fodão-pica-das-galáxias que se vê perdendo seus poderes e tem que lutar para consegui-lo novamente e vencer o chefão final.
Ao contrário do God of War, que na minha opinião não tem muitos mistérios a ser desvendados, Darksiders explora um pouquinho esta faceta.
War [Guerra] é o personagem principal do jogo. Ele é um dos quatro cavaleiros do Apocalipse que chega a terra em meio a devastação e tem que por ordem na budega, enfrentando anjos e demônios que fazem da terra seu campo de batalha. A primeira parte do jogo, que funciona como um tutorial, termina quando War é derrotado por um poderoso demônio chamado Straga.
A partir deste ponto a estória começa a desenvolver-se, a trama a desvendar-se e os combates a abundar, no melhor estilo adventure game.
Pensando em RPG, vejo Darksiders como algo perfeitamente adaptável a sistemas como Dungeon World, D&D 4E, Exalted e Savage Worlds, ideal para um grupo de jogadores interpretando os quatro cavaleiros do apocalipse ou grupos misturados com criaturas celestiais.