Anseios de um mestre velho

Durante muitos anos eu me dediquei a narrar campanhas, dando pouca atenção as aventuras prontas, que as usava sim, mas como partes da campanha e sem me importar muito se os jogadores iriam até o fim, confrontar o vilão principal e sair vitoriosos levando consigo os tesouros.

Após alguns meses afastado das mesas de RPG, narrando absolutamente nada e jogando a mesma quantidade, eu me pego sentindo falta das aventuras one shot, aquelas que eu costumo chamar de aventuras para zerar.

Elas são aventuras sem compromisso, ideias, eu diria, para o meu caso, que estou sem grupo e sem perspectiva de reunir um outro grupo para iniciar uma saga, independente do sistema.

Todas as minhas tentativas de jogar via Facebook falharam, em parte principalmente porque as pessoas que eu convidava e insistia que jogassem, acabavam tendo a necessidade de uma sessão mais próxima, mesmo que por hangout, uma tecnologia que sendo muito sincero, não gostei. O contato entre os jogadores em uma mesa é insubstituível.

Acho que por agora, queria uma experiência de jogo na qual eu não tivesse que aprender mais regras, que eu não tivesse que me importar com carga narrativa. Eu quero simplesmente entrar em uma masmorra, rolar muitos dados, se possível sair com o personagem vivo e de preferência com um tesouro.


Minha mente pede isso! Meu corpo pede isso. Quero jogar, pelo simples prazer de ganhar XP matando monstros e quero fazê-lo no estilo antigo, com lápis e papel.

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  1. Às vezes (geralmente quando a patroa viaja) a gente calha de rolar uma aventura assim. Aí cata o OD, a breja e os tira-gostos, e passa a noite no que a gente chama de ODzão (antes era D&Dzão). :DSe você morasse por aqui chamava pra um dos meus one-shots! 😛

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