Em Biskupin – uma vila cheia de aventuras introduzimos a vila e os principais serviços que podem ser encontrados, numa região misteriosa, cuja principal forma de acesso são naufrágios inexplicáveis.
Biskupin é uma pequena vila situada próxima das montanhas Tatra, nas terras conhecidas como Druga Szansa cujo principal acesso é subindo o rio em direção às montanhas.
A vila fazia parte de um complexo maior, beirando os dois lados do rio Brda, mas atualmente apenas um dos lados está habitado, e mesmo assim, algumas casas parecem abandonadas a um bom tempo.
Sergiusz é o Prefeito da vila e se encarrega da ordem, junto com três jovens minimamente treinados em combate para manter a paz na já pacata localidade.
A única taverna e hospedaria local é a Burra Avoenga, dirigida por dona Helenka, uma jovem senhora simpática e seus dois filhos, Antonina e Arek, que cuidam dos pedidos dos clientes e mantém as coisas em ordem – quando tem clientes.
Feliks é o ferreiro local e correm boatos que ele teria sido um soldado em uma outra vida. Se isso é verdade, ele prefere não comentar. Ferraduras, pregos e outros utensílios metálicos são os itens mais procurados, mas há quem diga que ele sabe consertar armaduras e até fazer alguns tipos de armas, embora elas não sejam vistas com frequência por aqui.
Jadwiga é a marceneira local. Após a morte de seu marido, ela decidiu manter-se ocupada para não ceder a tristeza, embora todos os seus trabalhos possam ser reconhecidos por uma lágrima talhada, que ela usa como assinatura.
Na vila há também um pequeno curtume, onde Jozafat e sua família curtem e produzem alguns artefatos de couro, que são eventualmente vendidos para os locais ou pessoas de passagem – que não são muitas ultimamente. Konstancja, esposa de Jozafat, é quem normalmente se encarrega das tarefas mais delicadas de conserto de peças, o que inclui capas, botas, luvas e outros artefatos de couro.
Nas proximidades da vila, algumas fazendas produzem trigo, frutas, leguminosas e leite, responsável pelo abastecimento da cidade.
Leszek é o moleiro, e fica com 30% da farinha moída como pagamento pelos seus serviços. Seu filho, Olaf, é quem o ajuda no ofício e sua esposa, Martyna, faz as tortas mais gostosas da região, que algumas vezes são negociadas na Burra Avoenga.
Cerca de 150 pessoas vivem na vila ou nas proximidades, raramente se afastando muito dela. Uma coisa que todos tem em comum, é a descendência polonesa e o fato de todos os seus antepassados terem chegado a região depois de terem naufragado alguns anos atrás.
Aos poucos eles foram se espalhando pela região, fundando assentamentos próximos dos rios ou em regiões propícias para o plantio, mas a ilha tinha os seus próprios mistérios.
Muitos se perderam nas florestas ou no mar, alguns nas montanhas, enquanto outros perderam-se dentro de si mesmos depois de ver coisas que nunca haviam pensado existir.
Esta vila faz parte do cenário da campanha Nova Éden, que comecei a mestrar utilizando o sistema de regras Mythras, cujas regras rápidas foram traduzidas pela Macaco Dumal Hobbies e disponibilizadas para download gratuito no Dungeonist.
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