Saudações leitores.
Tão logo foi liberada a pré-venda da nova edição do Dungeons & Dragons, o Players Handbook tornou-se o mais vendido da Amazon e os sites começaram a pipocar artigos sobre a nova edição.
Os dois anos de playtest orientaram muito bem a equipe de desenvolvimento, que entregaram ao público um material, não somente com uma grande qualidade gráfica, como também com um sistema de regras que tem imensa chance de tornar-se, dentro do segmento, o sistema para a todos dominar – em um bom sentido, é claro.
Muitos jogadores veteranos voltaram às mesas e parecem ter aprovado a nova edição, que trouxe modificações significativas em relação à quarta edição, aproximando-se contudo das edições mais antigas, com as quais o sistema possui grande compatibilidade.
O jogo ficou muito mais dinâmico e fluido, mas ainda não se iguala a um Dungeon World, que diga-se de passagem, chega a ser insano.
Um ponto positivo, quando comparando-o a quarta edição, é que a simplicidade do sistema permite que as fichas sejam feitas rapidamente e com auxílio apenas de lápis e papel, algo que a quarta edição tornou impraticável com a exacerbada seleção de poderes e descritores, para o qual o D&D Insider tornou-se praticamente obrigatório.
O novo D&D é, de certa forma, uma volta ao passado – ao melhor do passado – embora tenha sofrido um completo remodelamento e após testar vários outros sistemas, alguns retroclones de D&D inclusive, é hora de verificar se o novo D&D consegue simular bem algumas ambientações mais dark, como o Lamentations of the Flame Princess, por exemplo, que lembra muito Ravenloft.
Para quem adquiriu o Player’s Handbook, o que estão achando do livro e do sistema? E para quem não comprou ainda, já participaram de alguma mesa do sistema? O que acharam?
Curti bastante o PHB. Ele valoriza muito o personagem como história. Tem uma profundidade que auxilia bastante o narrador. Já fui mestre algumas vezes e a galera quer mesmo ver “Qual é que é deste jogo?”. Eu sou da nova geração que não conheceu muito do passado. Agora estou muito curioso sobre os cenários de ambientação. Espero que venha uns livros de Greyhawk (não sei se já confirmaram).
Ainda não tive a oportunidade de jogar, mas tenho gostado do que li. O sistema trouxe novamente a mortalidade que gosto, mas sem o nível quase insano das primeiras edições.
Também gostei muito de me sentir livre para fazer pequenas alterações para melhor se adequar ao meu estilo. Outro elemento que ele pegou das primeiras edições que gosto bastante.
Obrigado pelos comentários Alan e Leo.
Até o momento só tenho lido especulações sobre os cenários de campanha para D&D. Com exceção do Forgotten Realms, para o qual estão ambientadas todas as aventuras publicadas até agora, todos os outros cenários são especulação e desejo dos fãs.
O DMG deve trazer uma seção falando sobre os vários mundos de D&D, nem perto da riqueza de material dos cenários, mas pode nos dar uma indicação do que pode vir a ser detalhado no futuro.
Uma das coisas mais interessantes é a capacidade de adaptação desta edição, que permite que, com poucos ajustes, você tenha o cenário e as criaturas, das edições anteriores a quarta, adaptadas rapidamente.
Mais uma vez, obrigado pelos comentários.