Waterdeep, 13 Kythorn 1479
Saudações amigos.
Meu nome é Alhandaran Gwenaël, meio-elfo da Casa Gwenaël de Waterdeep, guerreiro treinado e cantor exímio.
Ontem completei meu 22º aniversário e tomei uma decisão, sair de Waterdeep para conhecer o mundo e anunciei minha decisão durante o banquete oferecido aos membros da família e amigos de outras casas de Waterdeep. Minha decisão foi ouvida, questionada, mas aceita e logo após o banquete, mas ainda durante as comemorações, recebi presentes de minha família.
Meu pai, o grande elfo membro dos Watchers de Waterdeep, Järomir Gwenaël, me presenteou com uma cota de malhas e uma espada longa, que ele mesmo forjou, chamada Brisa Lunar.
Minha mãe, que eu considero a mais bela humana de Waterdeep, Muiren Lunete Gwenaël e para quem meu pai jurou amar além da morte, me deu um escudo e uma besta de mão chamada Ferrão de Arraia.
Comprei um conjunto básico para viagens, bem como me preparei mentalmente para a minha busca, pois eu vou sair do conforto do meu lar para encarar uma vida de aventuras e espero viver muitas aventuras para poder contar um pouco sobre os lugares que passei!
Meu primeiro objetivo é ir para o sul, conhecer a cidade de Baldur’s Gate, que dizem ser maior que Waterdeep e de lá, bem, de lá a luz de Selûne me guiará.
Nessa viagem não vou só, me acompanha Willow, companheiro de 10 anos, que me salvou um dia, numa hora de grande necessidade, quando eu imaginava que nunca mais veria os raios do sol e nem respiraria novamente o ar marinho de Waterdeep.
Eu tinha apenas 12 anos quando, enquanto brincava, caí num profundo buraco aberto por um terremoto, nos arredores de nossa casa no bairro de Bloomridge. Fiquei desacordado por um tempo e machuquei minha perna. Eu caí num túneo e não conseguia, por algum motivo, gritar por socorro. Fiquei então parado, esperando por uma ajuda que não chegava. Foi quando percebi uma luz se aproximando, timidamente, alternando o brilho entre um azul claro e uma quase transparência, paracia com aqueles globos de luz que surgiram em Waterdeep e que seguem, aleatoriamente, muitas vezes com curiosidade, alguns transeuntes.
Aquele globo de luz, em especial, pareceu tocar minha mente e eu senti e podia sentir seus sentimentos. Enquanto eu temia e sentia dor, o globo estava feliz e me passava uma sensação de calma e isso me deixou mais calmo. Ele começou a se mover, acima da minha cabeça, indo pra frente e para trás, até que o entendi, ele queria que o seguisse.
Me arrastei atrás do globo de luz celerepe que voava a minha frente e vi que ele me levou até uma saída, bem próximo ao mar. Lá fui ajudado por alguns pescadores que me levaram até a minha casa. Daquele dia em diante Willow está sempre comigo.
Otimo post, adoro historias de personagens (do mestre ou não). E cai bem para o ar diplomatico de um meio-elfo do D&D 4e. Mas eu acho que esse meio elfo ta parecendo uma meio-elfa de bigode, tentando disfarçar o sexo para nao sofrer preconceitos. Ou talvez é o primeiro travesti medieval que vejo, hahahahaha. Brincadeira.
Acho que a beleza élfica influenciou muito a aparência de Alhandaran, mas até onde eu sei, ele não é travesti. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkObrigado pelo comentário.