Na última terça-feira, dia 20 de junho, aconteceu na Magic Mountain Geek Store, em Macapá/AP, a quinta sessão da campanha Mythras – Terra de Ninguém, ambientada nas terras de Velen, do jogo The Witcher.
Confiram abaixo o que aconteceu nesta sessão.
Compareceram à sessão:
- Michel (Baruk, o mateiro);
- Valdir (Oberan, o mercenário);
- Carlos (Atalafar, o guerreiro);
- Glauber (Knocker, o alquimista);
- Eduardo (Franz, o feiticeiro).
Após uma breve retrospectiva, iniciamos a sessão.
Após o combate com o fetulho, os homens sobem a colina de volta à casa do barão. Knocker e Baruk pedem que Atalafar fale sobre a criatura com o barão e lhe diga que ele poderia ajudar a desfazer a maldição, mas o guerreiro não crê que seu tio vá entender a situação e prefere não dizer nada.
Atalafar diz que precisa falar com o barão urgentemente e que todos retornarão para tentar pegar a criatura, ainda esta noite.
Um pouco melhor da embriaguez, o Barão Sanguinário recebe o seu sobrinho e pede que ele conte o que aconteceu.
Nesse ponto do jogo, o jogador me disse que ele contaria ao barão o acontecido para não perder tempo, mas pedi que ele interpretasse a conversa e assim ele fez.
Atalafar informa o seu tio que eles procuraram por Anna na floresta e a encontraram em uma cabana, cuidando de umas crianças. Ela era mantida na casa como uma prisioneira de bruxas. Elas não estavam, mas quando eles saiam com Anna da clareira, eles foram atacados por um monstro que a feriu gravemente. Eles tentaram salvá-la, mas quando saíram da floresta ela já havia morrido.
O guerreiro disse ainda que as bruxas enviaram uma criatura para o poleiro do corvo e que ela havia matado o Cavaleiro da Rosa Flamejante, decapitando-o a pouco tempo. Crendo na versão do sobrinho, mas ainda o Barão manda que ele traga a cabeça da criatura, imediatamente, e recomenda que procurem um homem chamado Franz, um feiticeiro errante de Oxenfurt, que chegou à vila alguns dias atrás. Ele poderia ajudar nesses casos com monstros.
O grupo se reúne novamente e descem a colina até o cemitério sob uma forte chuva. Eles entram de forma cautelosa. Aqueles que correram momentos antes recolhem as armas que deixaram para trás. Eles procuram a criatura e a veem bloqueando a saída do cemitério.
As coisas acontecem muito rapidamente. Atalafar dispara uma flecha contra a criatura, enquanto Knocker se posiciona atrás de uma lápide, desenrolando uma rede e Franz prepara uma magia no machado de Oberan, que parte para cima da criatura, enquanto Baruk também prepara uma flecha e a criatura desfere seu potente grito.
Atalafar é afetado pela criatura, mas busca em seu âmago a coragem para sobrepujar os efeitos terríveis do medo.
Aqui usei um método um pouco radical, permiti que o jogador vencesse os efeitos do medo se gastasse, de forma definitiva, um ponto em seu atributo PODER. Não percebi se o jogador pensou duas vezes.
As flechas de Atalafer e Baruk não conseguem penetrar o couro da criatura, assim como o golpe de Oberan. Franz conjura sua magia na lâmina de Baruk, que desfere um potente golpe na criatura, que chega a ferir sua perna.
O fetulho se desloca até Knocker e consegue desferir um golpe em sua cabeça, mas o alquimista consegue evitar efeitos mais letais. Oberan volta a atacar, mas novamente não consegue sobrepujar a proteção natural da criatura. Atalafer é desarmado pela criatura e Baruk erra seu ataque e todos começam a acreditar que a batalha está perdida.
A criatura se move rápido e ataca com precisão e desperta um terrível medo no coração de seus oponentes, mas imbuído de um senso de responsabilidade e culpa, Atalafer consegue pegar a sua lança. Knocker prende a criatura em sua rede, tempo suficiente para que Baruk desfira mais um poderoso golpe que acerta a perna da criatura e a joga ao chão. Os segundos seguintes são manchados de sangue, pois todos aqueles ali próximos, atacam a criatura com violência, pondo um fim a sua existência.
Nesse ponto chegamos ao fim do primeiro arco da campanha Mythras – Terra de Ninguém, e como tenho colocado nos artigos anteriores, o sistema se encaixa perfeitamente em uma proposta que já venho buscando a muito tempo, sendo altamente recomendando para grupos que procuram uma experiência realmente diferente do que temos normalmente.
Percebi que o interesse dos jogadores também foi evoluindo com o desenrolar da campanha, mesmo ele sendo em alguns momentos bem mortal.
Estou finalizando a tradução dos movimentos de combate e defesa, o que vai ajudar um pouco e adquiri também as cartas de movimentos, com todas as informações, mas ainda assim em inglês.
Ao final da sessão, alguns jogadores fizeram as suas jogadas de experiência e outros informaram o que iriam fazer futuramente.
Segundo semestre teremos a continuação da campanha, com mais um arco de história.
Massa. Esse Oberan é um guerreiro muito fajuto kkkk
De fato, parece que ele é muito empolgado, mas na hora do combate mesmo….
Bacana! Gostei que você deu uma mexida na história e ficou original, ainda que baseada.
Se o sistema não usasse porcentagens, eu ficaria bem interessado hehe
Saudações, Dan.
Eu já vinha com um certo preconceito com sistemas D100, mas exclusivamente porque ouvia falar muito mal deles. Quando dei a chance e comecei a jogá-los, me apaixonei.
[…] Mythras #04 – Terra de Ninguém […]