Me enquadro entre os entusiastas da nova edição de D&D e fã de Forgotten Realms, motivo pelo qual, tão logo consegui uma brecha no orçamento, fiz um apanhado de todas as aventuras compatíveis com o D&D Next e adquiri todas, fossem em PDF ou impressas.
Para quem não está acompanhando, até agora foram publicadas quatro aventuras em pdf compatíveis com as regras do D&D Next:
- Vault of the Dracolich
- Ghosts of the Dragonspear Castle
- Dreams of the Red Wizards: Scourge of the Sword Coast
- Dreams of the Red Wizards: Dead in Thay
Além das quatro aventuras acima, duas outras foram publicadas no formato impresso:
As aventuras impressas fazem parte do plot The Sundering, uma série de eventos que vai abalar novamente os Reinos Esquecidos e está sendo apresentada na forma de aventuras e romances, alterando os Reinos para a quinta edição do nosso amado/odiado Dungeons & Dragons.
Iniciei a leitura do Murder in Baldur’s Gate e fiquei muito animado com alguns elementos particulares da aventura, algo que acredito, mas ainda não tenha confirmado, se estende para a Legacy of the Cristal Shard.
MURDER IN BALDUR’S GATE
Baldur’s Gate ou Portal de Baldur é um local que invoca, pelo menos em mim, a lembrança imediata dos jogos da série:
O mais interessante é que a presença de pelo menos um dos personagens da série, Abdel Adrian, desencadeia toda a série de eventos que compõe a trama básica que envolve os personagens.
A aventura é designada para aventureiros de primeiro nível e pode ser jogada com as regras da 3ª Edição (3,5E), 4ª e do D&D Next (sendo a última a que eu recomendo).
O PLOT
Bhaal, deus dos assassinatos foi morto durante o Tempo das Perturbações, mas antes disso, previu sua morte e espalhou sua essência divina, no melhor estilo Zeus de fazer criança, dando origem às Crias de Bhaal, como ficaram conhecidos.
Seus filhos, devido a essência divina, possuíam inclinações homicidas e vez por outra encontravam com seus meio irmãos, levando invariavelmente a um assassinato. A medida que uma Cria de Bhaal morria, sua essência fortalecia os demais, no melhor estilo Highlander.
Agora só existem duas Crias de Bhaal e um deles conseguiu vencer os impulsos assassinos de sua essência, tornando-se um herói amado em Baldur’s Gate, mas as coisas estão prestes a mudar. Alguns acreditam que ao juntar toda a essência divina em um único indivíduo, Bhaal pode ressurgir, mas isso é apenas uma hipótese.
SANDBOX?
Não sei se ela se enquadra como uma aventura sandbox, mas pelo menos possui uma estrutura diferenciada. Os personagens não são obrigados a envolverem-se na aventura. Se preferirem, eles podem envolver-se em outras tarefas, fazer o que lhes der na telha, a medida que os eventos se desenrolam e nesta caso, não tomar partido pode não ser a melhor opção – não para os Reinos Esquecidos.
FACÇÕES
Nessa aventura, os personagens, após presenciarem/envolverem-se em um evento importante, são procurados por diferentes indivíduos que representam diferentes facções, cada um com seus interesses e caberá aos personagens ajudá-los ou não, envolverem-se ou não e modificar (ou não) acontecimentos que moldarão os Reinos.
O MATERIAL
Sem dúvida nenhuma, o material que acompanha a aventura é muito bonito e vale muito a pena, principalmente se você for um aficionado por Forgotten Realms e entusiasta do sistema.
A descrição detalhada de Baldur’s Gate e de seus habitantes, apresentado em um livreto de 64 páginas, a aventura (sem estatística de monstros) em suas 32 páginas e o escudo do mestre com o mapa da cidade e tabelas úteis, são de excelente qualidade.
CONTINUA…
Como disse, apenas comecei a leitura da aventura. Já sei que os personagens precisam investigar muita coisa e que os eventos mencionados no The Sundering são realmente para abalar as estruturas dos Reinos!
Agora é ler, compartilhar minhas impressões, e é claro, jogar.
Ótima postagem Franciolli, que venha o D&D Next!