Na última quinta-feira, dia 11.11.2010, nos reunimos aqui em casa para conhecermos o Castle Ravenloft Boardgame, aquisição do Leandro Nantes e que despertou grande curiosidade minha!
O time reunido foi composto por mim, Tendson, Alexsandro (Aranha), Álvaro e é claro, o Leandro Nantes. A partida começou um pouco tarde, já passava das 20h quando nos sentamos à mesa para preparar o setup e enquanto as peças eram colocadas na mesa o Leandro ia explicando a mecânica do jogo, que foi facilmente assimilada por ter algumas similaridades com a 4ª edição de D&D.
Após algumas jogadas para determinar qual seria a aventura que jogaríamos, decidimos pela aventura 5, que consistia em levar um aldeão, mordido por Strahd e que estava em processo de transformação, para dentro do Castelo Ravenloft e banhá-lo na fonte negra, de forma que ele pudesse se ver livre da maldição.
O jogo a princípio parece simples, mas tem algumas complicações interessantes que deixam-no tenso, do início ao fim e quanto mais próximo do fim o jogo fica, mais criaturas aparecem e menores são as chances de sobrevivência.
Os conceitos básicos de D&D estão lá, é um jogo de exploração de masmorras, com tensão crescente e o medo correndo nas veias dos jogadores. Acima de tudo é um jogo cooperativo. O grupo tem 2 pulsos de cura que são usados quando um personagem cai. Quando os dois pulsos de cura se forem e um personagem cair e não puder ser curado, no início do seu próximo turno o jogo acaba! Aqui vale o lema “um por todos e todos por um”.
O medo está presente de forma constante nas mentes dos jogadores, e conseqüentemente dos personagens, pois a cada jogada, uma nova e as vezes poderosa criatura, pode aparecer, deixando o jogo ainda mais mortal.
Após uma partida de pouco mais de duas horas, conseguimos reverter a maldição de Kavan, o aldeão, embora a situação estivesse preta, mas preta mesmo! Se não tivéssemos conseguido alcançar o objetivo naquela exata rodada, teríamos perdido o jogo, pois um de nossos colegas jazia morto e sem esperanças de ressurreição.
Minhas impressões são as melhores possíveis e todos se divertiram com a tensão proporcionada pelo jogo.
A forma como as salas vão “aparecendo” e a forma como os monstros são embaralhados modificam completamente a mesma aventura sendo jogada novamente, o que lhe garante uma excelente rejogabilidade, qualidade indispensável de um jogo de tabuleiro.
Terminada esta aventura fico no aguardo da próxima vez que devo entrar no Castelo Ravenloft.
Fica a dica, excelente.
Dez! Quem sabe num próximo encontro do Trampolim… Adorei o post e analisando bem, lembra uma aventura que eu fiz… Mas no caso o “aldeão” era um mago especialista em criar armas mágicas e ele ja era vampiro, dai ele foi lá mas não se teve notícias, dai entra a PJ…OBS: O mago era um antigo aliado e amigo da PJ, de uma aventura anterior e agora a PJ necessitava dele para conseguir a única réplica de uma arma mágica… A original era da Pj mas “quebrou” por motivos do cenário.
Era tudo o que faltava para eu comprar o meu ^^ agora é esperar para ver como vai ser o próximo passo da linha de boardgames da Wizards … espero ainda + jogos cooperativos, grande abraço.
Salve Artur:Uma das coisas legais do jogo é que você pode usá-lo para jogar RPG sem problemas, inclusive as idéias de aventuras são muito bacanas.Salve Kalderash:Sem dúvida alguma a linha de boardgames deverá agradar os rpgistas de plantão, pelo menos aqueles que não se importam em ver elementos da 4ª edição em um jogo de tabuleiro.Recomendo e em breve também farei minha aquisição.
Um jogão, como foi falado por Franciolli. As miniaturas dão um show à parte. E os encontros sempre nos surpreende e nos causa angustiantes expectativas. O jogo corresponde e muito ao que foi proposto: diversão e tática!!Que se abram os Portais dos Reinos Esquecidos!