O que motiva a união dos personagens?
Os motivos são muitos e estes tendem a gerar laços mais ou menos fortes.
Amigos de infância tendem a ter laços fortes, e estes laços estão normalmente atrelados a liderança que um dos indivíduos exerce, seja por ser o mais brincalhão, o mais centrado, melhor jogador de futebol, etc. Aqueles laços criados com seus colegas/amigos de trabalho tendem a seguir a mesma linha, sendo ainda mais forte a necessidade por uma figura de liderança, que está sempre atrelada aquela pessoa mais carismática.
Quando falamos em união por uma causa comum, essa causa comum pode ser o trabalho, a diversão ou uma situação difícil que precisa ser sobrepujada, mas em qualquer uma delas, existe sempre a figura de alguém que lidera o grupo, que assegura a união.
Então, independente da situação, dentro do meu raciocínio, posso afirmar que o que motiva a união dos personagens é a presença de um líder que os inspire e os guie dentro do contexto de uma situação.
Mas isso funciona numa mesa de D&D?
Da mesma forma que na vida real, mas o papel do líder aqui é claro, quem lidera é o mestre!
Embora não fosse para ser assim, o mestre é a figura de liderança que os jogadores, e por conseguinte os personagens seguem. Se não fosse o mestre, todos os grupos se esfacelariam em pouco tempo, pois são muitos os interesses e desinteresses envolvidos.
No Guia do Mestre existe um capítulo dedicado a definir os tipos de jogadores, seus anseios e o que fazer para que eles se tornem engajados e comprometidos com a aventura.
Mesmo que o mestre crie uma campanha do tipo sandbox, aquela onde os jogadores tem um papel muito mais decisivo no desenvolvimento da história e conseguem interagir muito mais com os elementos do cenário, é de responsabilidade do mestre manter o grupo unido, criando motivações para que eles não se dispersem, correndo cada um atrás de objetivos que não tenham, muitas vezes, nada a ver com a campanha e/ou melhor ainda, transformar os objetivos que não tem nada a ver com a campanha em parte integrante desta.
O artigo tem potencial para ser expandido, mas eu gostaria de saber a opinião de vocês, mestres e jogadores sobre este fato. Comentem e compartilhem suas impressões.
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Esse negócio de motivação é embassado se tem uma coisa que motiva mais que $$$ um personagem é a curiosidade, uma vez nos Reinos de Ferro, ainda no 3.5E, montei um pdm que era uma assassina mercanária contratada para eliminar uma certo clérigo amigo dos pdms. E essa assassina já tinha cruzado o caminho deles numa missão que eles haviam falhado e eles já estavam com aquilo na garganta, adcionando que eles já tinham unas pistas de que a moça estava na cidade e eles já estavam no rastro dela uma coisa levou a outra, e para manter o clima eles realmente conseguiram libertar o Clérigo sequestrado (no final das contas) mas, não conseguiram pegar a Princesa (nome da pdm) que ainda trancou eles numa trap e saiu fora zuando !!! Moral da histórtia, eles tinham ódio da cadela mesmo sem saber quem ele era, rolou até beijo lésbico na paladina kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Obrigado Kalderash pela participação.Agora é esperar mais depoimentos! 😀