Saudações, aventureiros e aventureiras.

Depois de conhecermos as tradições mágicas de Mythras e nos aprofundarmos na Feitiçaria, Teísmo e Animismo, restam-nos apenas duas tradições a serem visitadas: Misticismo e Magia Comum.

Neste artigo, vamos conhecer um pouco sobre a tradição da Magia Comum e tudo que ela tem a oferecer nos jogos de Mythras.

O acesso à Magia Comum pode ser feita de diversas formas, dentre elas:

  • Através de uma cultura, refletindo os segredos conhecidos por um grupo social.
  • Através de uma profissão, representando o conhecimento de uma determinada vocação.
  • Através de um culto ou irmandade que tenha, ao longo do tempo, dominado estas forças mágicas.
  • Através de um indivíduo praticante que possa estar disposto a dividir o seu conhecimento.
  • Através do autodidatismo pelo estudo ou uma profunda conexão com o mundo ao redor.

Diferentemente das outras tradições mágicas, que requerem duas perícias para serem utilizadas, a Magia Comum requer apenas uma, homônima, baseada em POD+CAR.

Em ambientações onde a magia é mais restrita, um personagem começa com um número de magias igual a 1/20 de sua graduação em Magia Comum, enquanto esse valor pode aumentar para 1/10 em cenários com magia mais abundante.

Um personagem que inicia o jogo com 65% em Magia Comum, poderia começar o jogo com 4 magias em um cenário mais restritivo (65/20 = 3,25 que arredondado para cima fica 4) ou 7 magias em cenários com magia mais comum (65/10 = 6,5 que arredondado para cima fica 7).

Cada nova magia a ser aprendida, requer 3 rolagens de experiência, uma semana de jogo e muito provavelmente 100 moedas de prata na forma de bens ou serviços, pagos ao tutor, embora o valor possa variar de acordo com a raridade da magia comum no cenário, podendo ser muitas vezes esse valor.

Algumas vezes, a tutelagem em Magia Comum pode ser gratuita em determinadas circunstâncias, como por exemplo, quando o personagem atinge um novo nível na hierarquia de um culto ou irmandade, ou como recompensa por serviços prestados.

Se a magia comum estiver disponível a todos, as profissões podem ter listas de magias particulares, por exemplo:

Treinador de Animais
Chamado de Fere, Encontrar, Ímpeto, Mobilidade, Trilha, Mascote, Retardar, Acelerar Projéteis, Vigor

Ladino
Evitar, Coordenação, Escuridão, Desmoralizar, Encontrar, Cola, Arrombar, Mobilidade, Ventriloquismo

As magias requerem um turno para serem conjuradas e cada uma delas consome 1 Ponto de Magia, que é deduzido dos Pontos de Magia totais. Um sucesso crítico na conjuração faz com que a magia seja conjurada, mas sem o gasto do ponto de magia, uma falha consome o ponto de magia, mas ela não funciona e no caso de uma trapalhada, além de não funcionar, a magia ainda consome 1d3 pontos de magia.

O capítulo de Magia Comum do Mythras traz 60 magias, e o Mythras Imperativo, traduzido pela Macaco Dumal, 24 magias.

De forma geral as magias comuns possuem efeitos voltados para tornar as atividades do dia a dia mais fáceis, com algumas delas podendo ser usadas para atividades mais combativas, por exemplo, a magia Lâmina de Fogo.

Concebida originalmente para esterilizar itens cirúrgicos, ajudar na agricultura no período de corte e queima, bem como fornecer iluminação durante a escuridão sem a necessidade de carregar uma fonte de luz adicionar, quando conjurada em alguma ferramenta manual, mas também se provou útil em batalha.

A magia faz com que a lâmina se incendeie, causando +1d3 pontos de dano, com chances de incendiar materiais inflamáveis.

Esta é a forma mais básica de magia, e pode ser utilizada em ambientações de baixa magia, onde outras formas, como o Teísmo e a Feitiçaria não estariam disponíveis. Em ambientes onde a magia é mais abundante, esse tipo de magia poderia estar disponível para qualquer personagem, enquanto as tradições mágicas mais fortes, apenas para poucos.

Seus efeitos são mais sutis, adequando-se facilmente a campanhas no estilo Senhor dos Anéis, por exemplo.

Se ficaram dúvidas em relação à Magia Comum de Mythras, deixe um comentário.

Até breve.

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Escrito por Franciolli Araújo
Esposo de Paula, pai de Pedro e Nathanael. Professor e pesquisador na área de mineração. Um sujeito indeterminado que gosta de contar histórias e escrever sobre elas e acredita que o RPG é o hobbie perfeito, embora existam controvérsias.