Saudações, operativos!
O mês de julho foi de férias para muita gente, não para mim, infelizmente, contudo, com as férias da esposa e do pequeno padawan, e numa tentativa de manter a mente ocupada, fiz algumas visitas a livraria, tendo adquirido alguns títulos, dois dos quais esperava há alguns anos a oportunidade de degustá-los.
Afastado há alguns anos do tema vampiro, fui tomado recentemente pelo desejo de voltar a jogar e escrever sobre o tema e nada melhor do que entregar-me a literatura para ganhar inspiração, contudo, queria fugir da inspiração oficial com os romances da série Vampiro A Máscara, que sinceramente, não me deixaram empolgado.
Gostaria mesmo de ter conseguido fontes mais precisas sobre as vendas de seus livros, mas as rápidas pesquisas feitas na internet não me animaram a publicar, embora algo seja claro, André Vianco é hoje, um dos autores mais lidos no país.
Mas voltemos a’Os Sete.
O livro narra a descoberta de uma caravela portuguesa de cinco séculos resgatada no litoral gaúcho. Dentro dela, uma estranha caixa de prata encerra sete cadáveres, que mesmo a despeito das advertências gravadas, é aberta pela equipe do Departamento de História da Universidade Soares de Porto Alegre, que decide violar a caixa para estudar os cadáveres.
A narrativa é apreensiva e em muitos momentos assume uma urgência que faz o estômago revirar-se, quando nos colocamos na pele dos personagens.
O autor consegue misturar vários elementos, de várias referências, em sua obra, mas sem contudo deixar o sentimento de uma colcha de retalhos mal costurados.
Embora eu tenha me encantado pelo conjunto completo da obra, me extasiava a forma como o autor descrevia o maravilhamento d’Os Sete diante das “maravilhas da modernidade”, algo feito com maestria.
Sem dúvida alguma, uma adaptação da obra para um RPG seria uma excelente ideia.
Ô pá, gájo!
P.S.: Leitura extremamente recomendada para quem gosta do tema vampiros! Para quem não gosta, vale ler para conhecer o estilo fantástico do André Vianco.