River Dragons
No delta do Mekong, a cada ano, os mais bravos dos pequenos povos enfrentam-se em uma famosa competição. Construindo pontes com pranchas de madeira e pedras, eles tem que cruzar o rio e alcançar a vila na margem oposta. Para chegar lá, eles terão que plenejar as suas ações com cuidado, evitar as manobras de seus oponentes e as inesperadas intervenções dos dragões do Mekong. O primeiro a chegar a seu destino receberá um dragão de ouro do próprio rei!
O equipamento do jogo é composto por:
- 1 peça de madeira representando o jogador;
- 6 pranchas de madeira para cada jogador, cada uma com tamanho diferente e numeradas;
- 13 cartas de ação.
O jogo se desenrola em duas fases distintas: planejamento e ação/resolução. Na primeira fase, os jogadores escolhem cinco cartas de ação, colocando-as em ordem e em segredo. Estas cartas não podem ser movidas ou trocadas e isso já constitui um passo estratégico importantíssimo.
- Alocar uma pedra, ou duas pedras (cartas diferentes) que servirá de suporte para a prancha de madeira;
- Alocar uma prancha de madeira ou duas (cartas diferentes) que permitirá que os personagens cruzem para as outras margens do rio;
- Remover uma prancha ou pedra;
- Realizar um ou dois movimentos (cartas diferentes). São estes movimentos que lhe permitem cruzar as margens do rio;
- Pular sobre outro personagem – os bonequinhos na mesa, ok?;
- Dragões do rio. Estes são utilizados para impedir que um dos outros personagens realize uma ação.
Existem regras específicas para a alocação e retirada das pranchas de madeira. O jogador precisa valer-se do olhômetro para determinar o tamanho da prancha que deve ser colocada entre duas pedras. Se a prancha for menor e não houver outro espaço menor onde se possa colocá-l, aquela prancha sai do jogo. Quando for remover uma prancha, o jogador pode remover uma prancha pertencente a ele ou a outro jogador, desde que seja de um tamanho (numeração) que ele não possua.
Da mesma forma, caso um personagem faça um movimento que o faça cair da prancha, ele retornará para o seu lado da margem, o que pode atrasar muito o jogo.
Com partidas que duram em média 20 minutos – mais se o nível de trairagem for muito elevado – o River Dragons é perfeito para grupos de até seis pessoas e a aparência inocente do jogo, logo revela-se um engano total.
Nas duas partidas que jogamos, Ana Paula conseguiu administrar bem e escapou pela tangente enquanto a maioria tentava impedir que o Tendson ganhasse, obtendo duas fantásticas vitórias.
No balanço final, só tenho uma palavra para descrever o jogo: RECOMENDADÍSSIMO!!!
Deu até uma idéia de usar esse jogo em um momento que alguma campanha fosse até um local onde há algum torneio, que seria o River Dragons, no caso.Em Callistia, por exemplo, ficaria bem a ver.E o Lords of Waterdeep?
Saudações Matheus.Uma coisa que eu sempre achei interessante, foi a possibilidade de colocar jogos de tabuleiro em aventuras/campanhas de RPG, infelizmente nunca fui bem sucedido com isso.E o Lords of Waterdeep? Amanhã 🙂