Acordei pela manhã e o tempo estava frio. A chuva lá fora e o confortável colchão, comprado por uma verdadeira fortuna, pareciam conjurar em mim, ao mesmo tempo, SONO e PREGUIÇA.

Me levantei, fui ao banheiro, e com auxílio de uma afiada lâmina iniciei o processo de remoção da barba. Olhei-me por um longo tempo no espelho. Quem sou eu?

Espada – não possuo!

Habilidades manuais – não possuo!

Símbolo sagrado – não possuo!

Então só posso ser um mago.

Tomei um banho, vesti uma calça e uma camisa. Peguei um caderno de dez matérias antigo que havia esquecido, ainda do tempo da faculdade em uma velha estante, coloquei uma faca de cozinha na cintura e saí.

Eu precisava encontrar uma taverna urgentemente. Meu livro de magias estava em branco e eu precisava de uma quest urgentemente.

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Escrito por Franciolli Araújo
Esposo de Paula, pai de Pedro e Nathanael. Professor e pesquisador na área de mineração. Um sujeito indeterminado que gosta de contar histórias e escrever sobre elas e acredita que o RPG é o hobbie perfeito, embora existam controvérsias.