Salve salve leitores do ForjaRPG e pessoas que estão ansiosas pelo lançamento do Dungeon World [que enviou a versão final do arquivo para os apoiadores hoje pela manhã] ou que ainda não conhecem o Dungeon World mas que vão pirar o cabeção quando ele for lançado pela Secular Games em breve.
Ontem saiu o 2º episódio do Dungeon World – Ravenloft, que aconteceu depois que li uma parte do Dungeon World Guide, que funciona como um tutorial do jogo e que é imprescindível para o entendimento do DW.
Anteriormente em DW-R…
Ajax (guerreiro monge), Ignus (paladino), Cassandra (barda) e Shrik (ranger) estão em Vermont quando um evento mata todos na cidade, deixando-os como únicos sobreviventes. Logo, os mortos começam a se levantar, obrigando-os a fugir para a capital do reino, Falkovnia.
Em Falkovnia, o grupo é surpreendido por uma horda de zumbis, mas conseguem refugiar-se em um templo com a ajuda de Hillan, sacerdote e aparentemente único sobrevivente na cidade.
S01E02 – A Rosa Branca
Neste segundo episódio, após a leitura do DW-Guide, muitos pontos em relação aos Movimentos, que são as unidades básicas que constituem as sequencias de ações, percebi que a sessão melhorou consideravelmente. Toda a narrativa ficou mais dinâmica e a quantidade de combates que foram rolados foram tão dinâmicos, vibrantes e rápidos como eu nunca experimentei em nenhum outro sistema.
Diferente de Dungeons & Dragons e todos os RPGs que eu conheço, não existe em Dungeon World jogadas de iniciativa e nem turno dos jogadores. As cenas são intercaladas como em um romance, onde o foco é alternado entre um e outro jogador, algumas vezes de forma até aleatória, deixando todos satisfeitos e fazendo o mais importante, a trama avançar.
O grupo de aventureiros foi atacado dentro do templo por uma criatura monstruosa formada por ossos, um mago morto-vivo com mortos-vivos flamejantes, mas conseguiram escapar pulando pelo telhado. Hillam, o clérigo que os ajudava, em sua tentativa de ajudar, caiu e ficou gravemente ferido e na tentativa de ajudar, Ignus acabou matando o pobre clérigo, mas algo lhe foi revelado.
Uma rosa branca na frente de Caradras, a cordilheira que marca a fronteira geográfica com o reino vizinho, Borca.
Empreendendo uma perigosa jornada, o grupo vai até o local, mas a única rosa branca que encontram, está pintada em uma estalagem que se ergue solitária às vistas de Caradras e onde eles encontram mais três sobreviventes, que sequer sabem o que aconteceu.
Com o dono da estalagem descobrem que mercadores de Borca que comerciavam em Vermont e Falkovnia não voltaram, por isso a estalagem a cinco dias. Mais informações levam o grupo a suspeitar que o que aconteceu pode ter sido originado em Darkon, cidade ao norte de Falkovnia, onde o poderoso mago Vecna dirige uma escola de magia centenária.
Cenas do próximo capítulo
Tenho que terminar de ler o DW-Guide e assimilar todas as ideias do pequeno manual, que como já disse anteriormente, são imprescindíveis para o entendimento do sistema e que baseia-se em apenas uma premissa:
É preciso desaprender o que você aprendeu em outros RPGs.
É isso aí! Espero que tenham gostado do post, que experimentem o Dungeon World, nem que seja para ver algo diferente… a experiência com certeza pode levá-lo a criar sessões muito mais interessantes.
Até a próxima.
Desaprender foi ou esta sendo um Desafio. A dinâmica do jogo eh algo completamente revigorante, lembra as sensações de jogar um jogo novo, quando saindo do bom e velho D&D com livros importados, descobriamos Storyteller, por exemplo, pois eh… Foi algo parecido com isso que estes dinossauro do rpg que vos fala sentiu.Abraço e continue com o bom trabalho.
Obrigado John pelo comentário :)É sempre bom ver os de casa em casa e ajudando a desenvolver este trabalho 🙂
“É preciso desaprender o que você aprendeu em outros RPGs.” Esse é um desafio para mestres e jogadores. Aguardando ansioso pelo lançamento de DW….