Os RPGs de fantasia normalmente são ambientados em cenários pseudo-históricos, sendo que parte da experiência desses rpgs é a presença de outras raças (elfos, anões e halflings, só pra começar) e de magia.
Também pode haver ciência e nem toda a magia precisa vir dos livros de regras.
As estórias estão cheias de coisas estranhas que são construídas ou conjuradas uma única vez e então nunca mais são repetidas. Só por que é “magia” ou “ciência” não significa que possa ser replicada.
Na maioria dos cenários de fantasia, a maior parte da população e das sociedades são ignorantes em relação aos princípios científicos. Nem mesmo o mais poderoso mago faz pesquisa científica verdadeira, pois magia é uma arte, não uma ciência. Se alguém cria um mecanismo que lhe permita sobreviver a morte, ou constrói algum tipo estranho de máquina, não é mandatório que caso os personagens tenham a possibilidade de examinar o item a fundo, eles possam replicá-lo. De fato, isso é “magia” de algum tipo, embora não irradie mágica quando detectar magia é conjurada sobre o item.
O mestre é encorajado a criar todo tipo bizarro de magia e então disponibilizá-las para serem encontradas em livros de magia e então serem aprendidas pelos personagens dos jogadores, mas nem toda habilidade mágica precisa ser catalogada dessa forma. Se um personagem em particular precisar ter acesso a uma característica ou habilidade em particular, assumir que essa habilidade é mágica é toda a explicação que precisa ser dada.
O mestre não está preso às mesmas regras que os jogadores. Os jogadores e seus personagens representam o mundano. Claro que eles podem crescer em poder e transformar-se em verdadeiros exemplos do universo mundano, mas independente de todo o seu poder de combate e mágico, eles ainda serão meros mortais explorando o bizarro.
Se tudo puder ser explicado pela lógica ou por qualquer coisa na natureza, ou mesmo pelas regras do jogo, não será sobrenatural.
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