A campanha Vale Nentir dá mais um passo – até que enfim – e terminamos, enfim, a aventura Kobold Hall, numa sessão que demorou umas 5 horas em apenas três salas, mas a demora foi ocasionada principalmente pela demora dos jogadores em decidir suas ações, em parte pelo nível de dificuldade da aventura – e que eles superestimaram – afinal, kobolds na quarta edição não são as buchas de canhão que eram nas edições anteriores.

Área 3

O mago desceu pelas escadas, desempenhando muito bem o papel que caberia ao ladino, ainda melhor por ser o mago um elfo com visão na penumbra. Ele observa a sala, mas não vê ninguém, pois os kobolds, tendo ouvido o barulho do combate na sala anterior já haviam se preparado para o combate e ficaram esperando os personagens entrarem e ficarem em posições favoráveis para eles.

Um a um os personagens foram entrando, tentando ser furtivos, alguns com sucesso, outros nem tanto. Quando a ladra, a terceira a entrar, aproximou-se dos caixões, percebeu a armadilha, mas já era tarde demais. Os kobolds que estavam sobre o muro começaram a atacar os personagens.

O combate foi duro, mas os personagens conseguiram derrotar os inimigos, dois drakes (D), quatro kobolds lacaios (M) e um dos kobolds slingers (S), pois o segundo fugiu quando viu todos os seus companheiros derrotados. O mago, mais uma vez, representou um papel importante na vitória do grupo, pois colocou dois kobolds para dormir enquanto os deixou dois lentos.

Area 4A área 4 foi bem divertida. O kobold que escapou correu para dentro desta sala, onde o sacerdote do dragão kobold estava com alguns asseclas. Como se não bastessem apenas os kobolds, havia também uma pedra que ficava rolando pela sala, esmagando tudo que estivesse pela frente.

Quando entraram na sala os personagens ouvem um estrondo, a sala tremendo a pó caindo do teto. Sem muita iluminação eles não conseguem ver direito e são vítimas da bendita pedra que rola.

A situação se complica e logo o combate está forte. O sacerdote do dragão e seus asseclas conseguem reduzir consideravelmente os recursos dos personagens, inclusive os seus poderes diários – mal sabiam eles o que os esperava.

Após derrotarem, com muito sacrifício, diga-se de passagem os kobolds e um drake, resolveram fazer um descanso. Revistaram as criaturas, encontraram uma chave e um mapa indicando uma passagem secreta e então desceram e lá se depararam com os seus pesadelos – um terrível dragão branco – jovem, mas ainda assim terrível.

O dragão atacou com ferocidade, mas os danos causados pelo feiticeiro, pelo guerreiro e pela ladina que conseguiu surpreendê-lo, foram muito altos.

Balanço da Sessão

Os personagens conseguiram interagir mais e o jogador que interpreta o guerreiro conseguiu soltar-se mais, tomando decisões por ele mesmo – ufa!

O dragão poderia ter feito um estrago muito maior, mas por alguma razão eu desconsiderei (esquecimento mesmo), um dos efeitos da baforada – o enfraquecimento – e os personagens conseguiram sobrepujar a criatura, com esforço, mas sem que nenhum caísse. É claro que a atuação do clérigo também ajudou muito, mas tudo bem, agora os personagens retornam para Fallcrest, onde receberão seu prêmio e iniciarão a jornada rumo a Fortaleza no Pendor das Sombras.

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Escrito por Franciolli Araújo
Esposo de Paula, pai de Pedro e Nathanael. Professor e pesquisador na área de mineração. Um sujeito indeterminado que gosta de contar histórias e escrever sobre elas e acredita que o RPG é o hobbie perfeito, embora existam controvérsias.