Depois de jogar algumas sessões de RuneQuest 6 (RQ6), fiquei fascinado pelo sistema e cheguei a comentar que ele seria o meu novo D&D, uma afirmação leviana talvez, mas com certeza o RQ6 junto com o Basic Roleplaying System (BRP), do qual o RQ6 deriva, são muito bons.

Após anos jogando GURPS, posso dizer que o BRP se tornou o meu sistema genérico favorito, não somente pela facilidade das regras, mas pela forma como o sistema fica praticamente invisível quando você está narrando uma aventura.

Há alguns meses convidei algumas pessoas para jogar online usando a plataforma Roll20, conseguindo até um bom número de jogadores, mas uma série de fatores impediu que o projeto fosse adiante. Qual o remédio então? Que tal começar pequeno, com apenas um jogador e ir aumentando aos poucos?

O Douglas Fernandes de Divinópolis/MG topou e ao longo da semana decidimos que a ambientação seria Ravenloft, mais precisamente Mordent. A definição do cenário não foi fácil, mas foi muito interessante compartilhar as escolhas com o jogador.

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A Casa no Monte Grifo. Segunda aventura no cenário que mais tarde tornou-se o Cenário de Campanha de Ravenloft.

O próximo passo foi criar a personagem. O Douglas não manja nada de BRP, mas demonstrou uma postura muito coerente em relação a isso. Particularmente me sinto desconfortável com jogadores que precisam conhecer o sistema e suas infinitas possibilidades para criar o personagem mais apelão.

Um dos passos de criação dos personagens no BRP é a escolha da idade, pois quanto mais velho o personagem, mais pontos ele tem para gastar em perícias, embora que a partir de uma determinada idade o personagem comece a sofrer os efeitos da idade. O Douglas escolheu jogar com uma mulher, uma Vistani, de 53 anos com uma história ainda por definir, mas que tem a ver com vingança e eu me amarrei na história.

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Beleza natural aliada a um pouco de magia.

Entendo que os Vistani lidam com bruxaria, amuletos, poções, alguns usando formas mais ligadas a feitiçaria e outros magias mais comuns. Onde encontrar tudo isso?

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Um livro dedicado a apresentas as bruxas em vários períodos, bem como suas várias artes, incluindo suas afiliações [magia branca e negra] e muito, muito mais!

Volto a dizer, os livros do BRP valem, e muito, pelas informações nelas contidas, independente do sistema de sua preferência.

Depois de algumas informações essenciais, adquiridas no BRP Witchcraft, o Douglas terminou sua personagem, em termos de distribuição de pontos e agora fico no aguardo do background da personagem, que assim que me for enviada vai se transformar no segundo artigo sobre este projeto de narração do BRP via internet, que incluirá também as estatísticas de jogo.

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Escrito por Franciolli Araújo
Esposo de Paula, pai de Pedro e Nathanael. Professor e pesquisador na área de mineração. Um sujeito indeterminado que gosta de contar histórias e escrever sobre elas e acredita que o RPG é o hobbie perfeito, embora existam controvérsias.