Antes de ontem fui convidado pelo mestre Leandro Nantes a criar algumas fichas de personagem do D&D Next para jogarmos um interlúdio da campanha de D&D 4ª Edição que estamos jogando, aproveitando a ausência de dois dos jogadores.

Atendendo a solicitação criei três personagens e usei, eu mesmo, um personagem pronto:

  • Guerreiro anão matador sobrevivente;
  • Humano guerreiro caçador de recompensas;
  • Humano ladrão charlatão faz tudo;
  • Mago elfo sábio usuário de magia.

Como a proposta era uma aventura one-shot, servindo de interlúdio apenas, não perdemos tempo com firulas e fomos direto ao ponto.

Uma jovem donzela solicitou que fosse entregue na cidade vizinha, a um jovem rapaz, um pouco de salsa, sálvia, alecrim e tomilho. Se tudo desse certo, avisou a donzela, deveríamos trazer de volta uma camisa de cambraia.

Confesso que como jogador, achei isso bem estranho, mas daí me lembrei das side quests de Skyrim e disse, vamos encarar isso de boa. Mesmo tendo brincado muito com a tal camisa de cambraia, me lembrei que havia uma música falando sobre isso e foi aí que o mestre abriu o jogo, dizendo que uma parte da aventura foi inspirada na música Scarborough Fair, cuja pequena história pode ser consultada na Wikipedia e a música ouvida aqui no Youtube.

Parsley, Sage, Rosemary and Thyme.

Eu tentei aproveitar o máximo a experiência de jogar o D&D Next, mas a pausa na campanha gerou um clima de desconforto no resto do grupo, que nem acreditava que o que tinham em mãos era uma ficha de RPG, dada a quantidade de texto e as diferenças gritantes em relação a quarta edição de D&D.

Com a redução dos pontos de vida dos personagens, o mago e o ladino tornaram-se mais vulneráveis e ambos caíamos na batalha com o monstro do pântano – usando as estatísticas do owlbear, mas derrotamos com facilidade os zumbis que o monstro produzia.

Foram três encontros ao todo. Um com kobolds, um com zumbis e o último um encontro com o monstro do pântano e zumbis. Com os kobolds e os zumbis o mestre achou o combate extremamente fácil, mas acreditava que teríamos sido derrotados pelo monstro do pântano no encontro final e por isso reduziu um pouco seus pontos de vida para facilitar um pouco as coisas.

Do meu ponto de vista, a experiência com o D&D Next foi muito positiva e tenho certeza que muita coisa ainda pode melhorar, mas este é o objetivo do playtest não é?

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Escrito por Franciolli Araújo
Esposo de Paula, pai de Pedro e Nathanael. Professor e pesquisador na área de mineração. Um sujeito indeterminado que gosta de contar histórias e escrever sobre elas e acredita que o RPG é o hobbie perfeito, embora existam controvérsias.