Hoje “terminamos” a aventura Tower of the Stargazer e o final, bem, ele não foi como o esperado, pois terminou antes do final.
Após brincar na frente dos espelhos, conseguindo melhorias e degradações permanentes para seus personagens, os jogadores resolveram “arregaçar”.
Nesta quinta sessão compareceram apenas Alexsandro com seu irmão Aroldo e o Matheus, que interpretam respectivamente o Especialista, o halfling e o elfo.
Na sessão anterior os jogadores estavam “se olhando nos espelhos” e a sessão terminou após o halfling ser retirado catatônico da frente de um dos espelhos. Nesta sessão, alguns personagens, cujos jogadores não vieram, foram jogados diante do espelho e na maioria, conseguiram bons resultados. Apenas o guerreiro, personagem do Hemerson – que não veio e me disse que não se adaptou ao sistema – foi colocado na frente de um espelho e ao não passar no teste de resistência foi sugado para dentro dele.
Depois de muita discussão, um dos personagens quebrou o espelho e embora a aventura não tivesse descrevendo esta possibilidade, os pontos de vida do guerreiro – que morreu – foram divididos entre todos os outros remanescentes, inclusive o mago, que conseguiu ficar com um ponto de vida e se levantar.
Curioso, o mago, recém-levantado vai pegar uma costela do morto sobre a mesa e a criatura se levanta dando porrada com as tripas em todo mundo, mas logo cai, sem conseguir derrubar ninguém. Logo, os personagens vão investigar a outra porta que havia no cômodo e se deparam com um corredor de celas. Quatro fantasmas os atacam e o mago cai – mas não morre – e com um pouco de dificuldade os demais personagens conseguem derrotar os fantasmas.
Numa das celas eles encontraram um cadáver, que ao ser investigado liberava um mosca (era um sanguessuga) que voava para entrar num orifício do personagem, mas este conseguiu safar-se.
Noutra cela, uma criatura hedionda – veja a foto abaixo.
Depois de exploradas as celas, os personagens desceram pelo poço do elevador e depararam-se com uma sala grande, com algumas barreiras de força e algumas alavancas do lado esquerdo. Logo descobriram que as barreiras de força tinham o poder de incinerar as coisas – explodiam.
Infelizmente (pra mim), conseguiram rapidamente acertar a combinação das posições das alavancas, de forma que liberavam a passagem para o tesouro e assim conseguiram recuperar a seguinte quantia:
- 2.428 moedas de ouro;
- 10.641 moedas de prata;
- 1 pérola valendo 500 moedas de ouro;
- 1 caixa com narcóticos valendo 500 moedas de ouro;
- 1 poção de cura que deram ao mago.
Levando o tesouro, os personagens pegaram o elevador e subiram até o terceiro andar, onde viram o mago, dono da torre e imediatamente voltaram, deixando-o gritando por socorro e pedindo ajuda.
Ao invés de continuarem a explorar a torre, os personagens fugiram com o tesouro, um final que eu não imaginava, mas que me deixou muito contente. Agora é contabilizar a Experiência do grupo e ver se os personagens passaram de nível.
Até a próxima sessão dos Lamentos da Princesa Escarlate.
Espero poder um dia jogar este RPG, gostei das características nele contidas, parece um D&D com um clima mais pesado. gostei mesmo!
Quem sabe não jogamos por hangout?
Hehehe que pilantras! Boa, boa! É um RPG muito animador, este, mesmo. No aguardo das próximas sessões!
O que mais gostei foi a solução inusitada dos jogadores: dar no pé, estando os bolsos cheios! É incomum, pelo menos para o jogador feijão-com-arroz de fantasia, que quer “zerar” o jogo, sempre, passar por CADA sala da dungeon, cada recanto, cada armadilha… Gostei dos seus escrot… quer dizer, jogadores!
Realmente foi uma cena muito inusitada para mim, principalmente conhecendo os jogadores como conheço, mas confesso que a surpresa foi muito boa.