Este artigo foi escrito por Wimwick do dungeonsmaster.com e foi ao ar no dia 04 de dezembro de 2009, sob o título original Dungeons & Dragons is more than e roleplaying game.
O combate na 4ª edição de Dungeons & Dragons é uma questão tática. A utilização efetiva das condições e a importância do movimento demanda que um grupo efetivo faça mais do que simplesmente atacar. O grupo precisa atacar como uma unidade efetivamente coesiva, onde todos os recursos sejam usados para obter a maior vantagem.
Isso requer que alguém dê as ordens. Normalmente este papel cabe ao Líder do grupo, afinal de contas todos os líderes lideram. Mas essa é realmente a melhor decisão? O Líder deixa seus oponentes pasmos, atordoados, lentos, movendo-se ou imobilizados?
Ainda não passou pela sua cabeça que esse papel cabe primariamente ao Controlador do grupo?
Em uma pesquisa recente, 50% dos participantes responderam que o Controlador é um papel que um grupo pode dispensar. Desde essa época eu tive a oportunidade de jogar com controladores nos vários patamares. Essa experiência pessoal me fez reavaliar meus pensamentos sobre o Controlador.
Eu serei o primeiro a admitir que nos níveis mais baixos do patamar heróico o Controlador realmente não brilha. Pouco mais que um grande matador de lacaios, as habilidades de manipular o campo de batalha tem poucos impactos durante a batalha. A razão para isso é simples – todos os demais estão causando a maior quantidade de dano para matar rapidamente os monstros do encontro. Como resultado, a verdadeira força do Controlador está perdida. Isso começa a mudar nos níveis mais altos do patamar heróico. Em resumo, quando os monstros inimigos tem pontos de vida suficientes, eles morem com dois ou três golpes.
Agora, alguns de vocês estão provavelmente pensando: Wimwick, eu não vou nessa. Eu prefiro ter um Guerrilheiro do que um Controlador. Talvez você esteja correto, os guerrilheiros são ótimos e provavelmente representem o meu papel preferido para jogar, mas considere isso: quando estiver jogando o encontro final de nível 30 do dungeon delve meu grupo fez isso com apenas 3 personagens, dois controladores e um guerrilheiro. Nós andamos por todo o encontro, de fato, se o líder pudesse estar lá ele poderia ficar entediado porque nós não precisamos de nenhuma cura.
Esse é o motive pelo qual você precisa de um Controlador em seu grupo. O Controlador é capaz de remover combatentes de um encontro até que o grupo esteja pronto para lidar com ele. Com um Controlador dando as ordens, os defensores e guerrilheiros corpo-a-corpo saberão para onde mover-se, quais quadrados estão seguros e quais estão prestes a serem atacados por um ataque de explosão ou rajada. Como o Controlador é o membro do grupo que inicia a maioria desses efeitos, faz sentido que eles também direcionem a batalha, certificando-se que os recursos do grupo sejam bem empregados.
O resultado: combates mais rápidos, menos pulsos de cura usados e o sentimento que seus personagens são realmente lendários em suas habilidades para lidar com todos os encontros. Se você acha que o Controlador é um papel que o seu grupo não precisa, eu peço que você dê uma outra olhada, urgentemente, especialmente nos patamares exemplar e épico.
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Sem duvidas um controlador é importante.O comportamento do meu grupo mudou muito com a entrada de um controlador e agora as táticas são melhor elaboradas.
Na campanha Portal de Baldur tínhamos inicialmente dois controladores, um druida e um invoker, mas o primeiro morreu e o segundo saiu do grupo. O personagem que morreu foi substituído por um sorcerer que vem desempenhando um bom papel como controlador, mas ainda acho que um controlador “puro” conseguiria surtir mais efeito no campo de batalha.