Este artigo foi escrito por Wimwick do dungeonmaster.com e foi ao ar em 23 de outubro de 2009, tendo sido autorizada a sua tradução.

This article wrote by Wimwick from dungeonmaster.com was posted at October 23, 2009 and its translation was authorized by his author.

O Halloween está se aproximando e no espírito da ocasião vamos dar uma olhada nos mortos-vivos e como utilizá-los em sua campanha. Os mortos-vivos inteligentes exercem um interesse particular e nós vamos explorar como o narrador pode utilizá-los em seu benefício.

Vampiros e Lichs possuem um local especial na história do D&D. Alguns dos maiores vilões têm saído dessas fileiras. Isso se deve a sua longevidade, acesso a recursos e desejo resoluto de completar seus objetivos.

Vampira sensual e com uma mente maligna. Os personagens vão amar odiá-la.

Vampira sensual e com uma mente maligna. Os personagens vão amar odiá-la.

Essas são motivações que o narrador pode usar para criar vilões atraentes cercados por uma história sedutora. O morto-vivo permite a você criar o enredo de uma história que perdure por séculos, envolvendo os personagens no desenlace da trama.

Antes de prosseguir eu devo mencionar que o livro Open Grave lançado pela Wizards of the Coast está repleto de informações para ajudá-lo na criação de seu vilão morto-vivo. Então vamos ver como você pode usar mortos-vivos inteligentes, inteligentemente.

O tempo está do lado deles

Mortos-vivos como vampiros e lichs são efetivamente imortais. Enquanto eles não forem destruídos por aventureiros e não colocarem a si mesmos em perigos, eles estão aptos a viver uma existência muito longa como criaturas mortas-vivas. Isso lhe dá séculos para planejar seus esquemas e perseguir seus desejos. Mortos-vivos dessa natureza costumam planejar em longo prazo. Falhar em seus planos não resulta em medidas drásticas, apenas um reexame nos erros e um recomeço.

Por essa razão, mortos-vivos inteligentes pode ser um espinho no sapato dos personagens muito antes mesmo deles estarem aptos a confrontá-los. Esses mortos-vivos não têm uma razão real para ativamente buscar uma confrontação direta com os personagens. Ao invés disso, eles podem gastar uma parte de seus vastos recursos e enviar seus lacaios contra os personagens.

Desafios de Perícias Sociais

Mortos-vivos inteligentes, ou mortos-vivos com almas de acordo com o Open Grave, são excelentes temas para serem utilizados em desafios de perícias sociais; especialmente vampiros que podem disfarçar-se como humanos facilmente. Isso dá ao narrador a oportunidade de introduzir vilões mortos-vivos aos personagens e não lhes deixar cientes das reais motivações por trás do encontro.

Mortos-vivos inteligentes em combate

Vilões com longas expectativas de vida podem se vir em situações nas quais uma simples jogada bem sucedida nos dados de um personagem pode resultar em sua destruição. Se o morto-vivo inteligente se vir lutando em seu próprio lar, então a tarefa deve tornar-se ainda mais difícil para os personagens. Afinal, se o vampiro vive no castelo há séculos, é normal que ele tenha tido tempo suficiente para ter fortificado suas defesas e protegido a si mesmo.

Quando enfrentando um vilão morto-vivo cara-a-cara, certifique-se que sempre haja uma rota de fuga à mão. Em muitos casos os personagens irão lutar com o vilão em seu próprio território e você deve certificar-se de usá-lo em benefício do vilão.

Usar mortos-vivos inteligentes é uma grande forma de introduzir vilões recorrentes em sua campanha. No entanto, estes personagens do mestre precisam ser usados com cuidado. Eles não estão jogados na turba, ao invés disso eles devem ser manipulados com cuidado e devem garantir aos personagens uma grande quantidade de aflições antes de seu legado chegar ao fim.

Como você usa mortos-vivos inteligentes em sua campanha? Seus personagens têm um sentimento de realização quando eles finalmente subjugam seu inimigo?

Compartilhe:
Escrito por Franciolli Araújo
Esposo de Paula, pai de Pedro e Nathanael. Professor e pesquisador na área de mineração. Um sujeito indeterminado que gosta de contar histórias e escrever sobre elas e acredita que o RPG é o hobbie perfeito, embora existam controvérsias.