O Vale dos Falcões

Saudações, aventureiros.

Neste artigo falamos sobre o Vale dos Falcões, região a ser explorada pelos personagens dos jogadores na campanha Desbravadores do Vale dos Falcões.

A campanha utilizará o sistema de regras D&D BECMI, compilado no Rules Cyclopedia e o volume um do Hex Crawl Chronicles para Swords & Wizardry e publicado pela Frog God Games.

Continuem lendo para conhecer mais sobre o Vale dos Falcões.


O Vale dos Falcões é um vale de rio arborizado que atravessa uma pradaria verdejante. Seu nome deriva de uma espécie de falcões gigantes que caçam ao longo de seu bancos e que durante a primavera obscurecem o céu. Três rios principais fluem através do Vale dos Falcões: o Rio Branco, o menor Rio Negro e o Rio Grande. Eles conectam o Vale dos Falcões com os grandes centros comerciais do território do lago norte e das poderosas cidades da costa sul.

As belas pradarias do Vale dos Falcões

Na época dos mitos e lendas, o Vale das Falcões foi habitado por uma raça de gigantes que talharam sua imagem em pedra e caçavam criaturas monstruosas usando suas falcões gigantes como suas companheiras e ajudantes.

Os falcões que deram nome ao Vale em toda a sua majestade.

À sombra dos gigantes habitavam grupos de elfos e goblins, seus inimigos ancestrais. Eles lutavam, se banqueteavam e se divertiam, mas a chegada dos homens dourados do oeste, forçou os orgulhosos elfos e os cruéis goblins a se esconderem, pois eles comandavam poderosas magias e construiram uma grande cidade de metal e cristal. Contudo, o poder dos homens dourados era maior do que sua compreensão sobre ele e algum tempo depois, a grande cidade caiu.

Seus descendentes, como órfãos, passaram a vagar pelo Vale e essa foi a oportunidade que elfos e goblins esperavam a muito tempo para executar seus planos de vingança. A caçada foi feroz e reduziu os homens dourados a grupos selvagens e bestiais que ainda percorrem o Vale.

Recentemente, dois outros grupos de homens surgiram para reclamar o Vale dos Falcões: os mineiros pardos do território do lago norte se aventuraram pelo Rio Grande para minerar ferro e carvão, enquanto os impetuosos homens do litoral sul se aventuraram acima do Rio Grande para comercializar peles e derrubar as florestas remanescentes do Vale.

Os nortistas chegaram primeiro, mas suas minas estão quase exauridas e sua sociedade cresceu sem muita inspiração. Eles estão sendo forçados a se retirar do Rio Branco devido aos ataques dos sulistas.

AS RAÇAS NO VALE DOS FALCÕES

Anões

Um corajoso bando de anões chegou recentemente ao Vale dos Falcões, conquistando os níveis superiores dos Domos de Mármore (hex 1616) e procurando aventureiros para limpar as galerias mais inferiores para que eles possam minerar os antigos túneis em busca de gemas e metais preciosos. Eles são especiais apreciadores do tabaco, e carregam grandes cachimbos de espuma do mar (sepiolita), ornamentados com os símbolos de sua classe.

Cachimbos simples e ornamentados.

Presentear um anão com tabaco, especialmente boas misturas de tabaco para cachimbo, é uma forma rápida de fazer amigos entre os anões (e inimigos se a partilha do tabaco não for feita igualmente). Os anões raramente se aventuram fora de suas fortalezas, por isso permitem que caravanas humanas venham até eles com produtos alimentícios, tabaco e outros itens necessários para manter uma vida confortável nos subterrâneos.

Elfos

Armadura e manto élfico.

Os elfos da região ainda mantém a tradição dos grupos feéricos – cada elfo um senhor ou senhora em deslumbrantes vestes de cor malva, ciano e verde claro, cavalgando belos cavalos e carregando arcos ornamentados e espadas longas.

Eles cuidam das árvores da lua, cujas folhas absorvem a luz da lua, destilada na seiva. Os galhos mortos tem um núcleo de seiva endurecida que é fundida em uma liga com alumínio e estanho para forjar as armaduras élficas.

Seus mantos são fabricados a partir da seda de dragões fada, que vivem em globos de seda que parecem lanternas coloridas pendendo das árvores.

As botas élficas são feitas da pela de cervos que são abatidos ritualisticamente para ganhar as bênçãos da floresta.

Os elfos do Vale são altivos e orgulhosos, mas também são terrivelmente impetuosos e destemidos.

Humanos

Como mencionando anteriormente, existem três sociedades humanas no Vale, nenhuma delas mantém boas relações com as demais.

Os homens dourados são descendentes dos antigos habitantes do Vale, vivendo agora em pequenos bandos de caça nas matas ou como nômades brutais nas pradarias. Eles possuem pele acastanhada e cabelos de um vermelho intenso. Os guerreiros vestem armaduras de couro e carregam porretes fortes e fundas de couro ou armas de metal que saquearam de suas vítimas.

Os nortistas tem uma pela que varia do ébano ao chocolate e cabelos cacheados que variam do castanho ao preto, normalmente usados longos. Muitos são robustos e roliços, mas algumas aldeias se misturaram com os elfos no passado e são notáveis pela sua altura e pelo brilho elétrico em seus olhos. Os nortistas são conhecidos por suas calças largas e túnicas longas. Eles preferem machados e facas curvas e normalmente usam cota de malha ou armaduras de placas.

Os sulistas tem uma pele bronzeada ou morena com grande variedade de cores de cabelos e olhos. Eles vestem túnicas grandes e retas, com perneiras de lã. Seus sapatos são de couro e pontudos, e eles usam chapéus altos e pontudos com abas largas. Os chapéus e sapatos são decorados com fivelas de bronze ou prata. Costumam carregar espadas longas e adagas e usam armaduras de anéis ou cota de malha. Seus líderes são hábeis no manejo da espada e da magia (trate-os como elfos), ganhando de seus seguidores o apelido de bruxos.

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