Em maio de 2009 eu escrevi sobre Barreiras Linguísticas, um artigo simples que falava sobre os diversos idiomas presentes em vários cenários de campanha e as possibilidades de interpretação quando os personagens se vissem em um local que não falasse o seu idioma, inclusive demonstrei a minha insatisfação com o idioma comum, tão utilizando em cenários de Dungeons & Dragons.

Men Communicating Through Computer Monitor

Durante a década de 90, todos os livros de RPG que comprei eram traduzidos e isso logo limitou consideravelmente a quantidade de informação que eu tinha disponível, o que me fez mudar a estratégia e começar a adquirir livros em inglês. Com isso, uma verdadeira enxurrada de material disponível me permitia viver e conhecer muito mais sobre os meus cenários e sistemas preferidos.

Mas esta realidade funcionava para mim, os outros jogadores não liam e nunca se interessaram em ler inglês, e como consequência  quando íamos gerar as fichas dos personagens e algumas vezes evoluí-los, jogando D&D 3.X e 4, demorávamos horas neste processo uma vez que eu tinha que traduzir todas as informações que fossem relevantes para os jogadores, que queriam maximizar as potencialidades de seus personagens.

Hoje temos muitos bons sistemas traduzidos para o nosso idioma, mas alguns dificilmente terão uma versão traduzida e muitos deles são referências para muitos dos leitores de nosso site.

Com a ajuda do Júlio Matos e do Fernando Fenrir montei um questionário para tentar entender se o idioma ainda se constitui em uma barreira nas mesas de jogo.

Nos ajudem a entender este fenômeno participando da nossa pesquisa:

Barreiras Linguísticas no RPG?

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Escrito por Franciolli Araújo
Esposo de Paula, pai de Pedro e Nathanael. Professor e pesquisador na área de mineração. Um sujeito indeterminado que gosta de contar histórias e escrever sobre elas e acredita que o RPG é o hobbie perfeito, embora existam controvérsias.