Instigado pelo que vi na 2ª Mostra de RPG e Boardgames, resolvi procurar um grupo que aceitasse um iniciante em RPG, mas os horários que eu podia jogar não batiam com o horário que os outros grupos podiam, até que por coincidência, fui convidado para uma feijoada na casa de um amigo que eu não via a alguns meses no final de semana passado.
Quando cheguei em sua casa, revi vários amigos de longa data e alguns folheavam livros de RPG. Uau! Pareceu mentira, mas acho que naquela feijoada eu encontraria um grupo no qual eu pudesse aprender a jogar o tal do RPG.
Perguntei se eles jogavam e eles me disseram que estavam jogando uma campanha de D&D há sete meses, todas as quinta-feiras. Pedi que me explicassem o jogo, pois eu tinha visto alguns livros em um evento no IFRN e queria realmente jogar. Eles me contaram sobre seus personagens, como estava a trama da campanha que eles estavam jogando e pacientemente, embora com muita empolgação, me explicaram termos do jogo.
Perguntei se eles aceitariam um integrante no grupo e eles prontamente disseram que sim.
O mestre do jogo disse que como eu iria iniciar, não me mandaria fazer uma ficha, ele mesmo prepararia uma ficha para mim, baseado no papel que eu gostaria de vivenciar e que se encaixasse no conceito da aventura que os demais jogadores haviam me passado. Com a ajuda de todos, entre garfadas na excelente feijoada e conversas sobre a aventura, o mestre fez o meu personagem.
O Personagem
Meu primeiro personagem de RPG chama-se Gil’lead, um jovem humano, que vinha trilhando o caminho da magia como aprendiz do mago do grupo. Alguns dias atrás, Gil’lead pegou emprestado uma joia do acervo de seu mestre, mas esta fora roubada e o jovem aprendiz foi dispensado da tutelagem, pois feiticeiro o considerou imaturo e não preparado para continuar com o treinamento.
Sabendo que seu mestre empreenderia uma busca pela joia, ele vem seguindo o grupo por conta própria e espera um momento para provar seu valor e retornar a tutelagem do seu mestre. Isso faz com que o jovem se meta em muitas confusões.
Na Parte 3 pretendo trazer o que aconteceu na minha primeira sessão de RPG.
Ah, cara, muito bom. Boas recordações e bons tempos de jogo sem tanta frescura. No aguardo da parte 3.
E vamos que vamos 🙂