Saudações, aventureiros.

É impossível não se encantar pelo maravilhoso mundo de The Witcher, seja através dos livros, dos jogos ou do seriado – certo, é possível não se encantar com o seriado.

Uma pesquisa na internet revela uma interessante iniciativa de adaptação do cenário para D&D 5E, mas já existe um projeto oficial em andamento e as expectativas são as melhores.

Em 02 de agosto de 2015, a R. Talsorian anunciou em seu blog uma parceria com a CD PROJEKT RED para produção do The Witcher RPG (TWRPG).

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Ao longo dos últimos meses foram lançadas várias notas no site R. Talsorian, atualizando os fãs e criando ainda mais expectativas em relação a adaptação.

Para quem não conhece, a R. Talsorian é a responsável pelos RPGs Castle Falkenstein e Cyberpunk 2020, ambos com versões em português, e este último que servirá como base das regras para o TWRPG.

E quais informações a empresa liberou sobre o jogo até agora?

As Raças

Os jogadores poderão escolher entre quatro raças:

  • Anões: resistentes e fortes como a pedra, são bons em avaliar objetos e são tolerados pela sociedade.
  • Elfos: furtivos, talentosos nas florestas e excelentes arqueiros, são odiados pela sociedade.
  • Humanos: respeitados, socialmente poderosos e aceitos pela sociedade.
  • Witchers: super-soldados raros e estoicos que são temidos por todos.

As Classes

O jogo deverá ter nove classes:

  1. Artesão: os artesãos não são treinados exclusivamente na criação de armas e armaduras, eles também podem criar misturas alquímicas, podendo garantir melhorias a armas no campo de batalha.
  2. Bardo: artistas carismáticos que podem fazer amizade com qualquer um, infiltrar-se em sociedades e penetrar nas mentes de seus oponentes.
  3. Comerciante: comerciantes sagazes que conhecem o poder das moedas. Eles podem utilizar o conhecimento que tem de produtos para encontrar vulnerabilidades em armas, rastrear fornecedores mais baratos e quando necessário, podem conseguir favores e aliados para quebrar a concorrência.
  4. Criminoso: operadores de facilidades que conseguem quebrar segredos de cofres, tirar a vida de pessoas sem deixar testemunhas e reunir gangues ao redor de si.
  5. Mago: políticos maquinadores e manipuladores, foram destituídos do poder e agora utilizam seus poderes devastadores para escapar da perseguição e obter vingança.
  6. Médico: médicos calculistas treinados em cirurgia de campo, permitindo tratar ferimentos com o dobro da eficiência, ou causar terríveis ferimentos com seus conhecimentos sobre anatomia.
  7. Mercenário: terríveis guerreiros com anos de experiência em combate, que podem calcular os movimentos de seus inimigos, abatê-los a longas distâncias ou desferir ataques devastadores.
  8. Sacerdote: homens e mulheres dos Deuses que utilizam antigos rituais de sangue para comungar com a natureza, curar os enfermos e feridos ou caçar pagãos e queimá-los com o fogo santo.
  9. Witcher: restrita àqueles com as mutações próprias, os witchers são caçadores de monstros que se interessam por poções mutagênicas, simples magias de campo e uma esgrima incrivelmente mortal.

Cada uma das classes possui uma árvore de talentos exclusiva que as torna únicas, de forma que dois personagens da mesma classe pareçam completamente diferentes.

O Combate

O sistema de combate prometer ser mais do que “eu acertei, ele errou, eu errei, ele acertou“, algo muito bem vindo em uma ambientação com combates brutais, rápidos e sujos.

Em cada rodada de combate, o personagem pode desferir dois ataques separados, com opções como ataque rápido (dois ataques rápidos), ataques fortes (ataques que causam o dobro do dano), entre outras opções, lembrando muito bem os combates do jogo.

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Existem também inúmeras opções para a defesa, como esquivar-se, reposicionar-se, bloquear ou aparar.

Até o momento não foi falado se o sistema terá suporte para combates com grid. As opções apresentadas apontam para uma movimentação constante dos personagens durante as lutas, em uma verdadeira dança mortal de aço e prata. 

Mais informações…

Que o The Witcher vai sair, isso está garantido.

Que ele vai ser lindo, eu não tenho dúvidas, principalmente pela qualidade gráfica de qualquer um dos produtos da CD PROJEKT RED.

Espero que ele também seja muito bom, e será, se seguir os títulos pelas quais a R. Talsorian é conhecida.

Agora vem a pergunta: Será que veremos este RPG em pt-br?

Embora a pergunta seja difícil de responder, mesmo analisando todo o multiverso, há indícios que aquisição da licença de Castle Falkenstein pela Retropunk possa ser um primeiro passo para um futuro licenciamento do The Witcher RPG para português.

Não tenho dúvidas da qualidade do produto, caso saia pelas mãos da Retropunk.

Agora, é aguardar pacientemente pelas cenas dos próximos capítulos.

Até mais, aventureiros.

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Escrito por Franciolli Araújo
Esposo de Paula, pai de Pedro e Nathanael. Professor e pesquisador na área de mineração. Um sujeito indeterminado que gosta de contar histórias e escrever sobre elas e acredita que o RPG é o hobbie perfeito, embora existam controvérsias.