Saudações aventureiros.
Inspirado e inspirando-me no caótico mundo mágico, sai em busca de um sistema D20 que não utilizasse níveis, e como dizia uma velha cigana:
As vezes saímos a procura de água, mas voltamos trazendo fogo.
Mais ou menos por aí, encontrei um post muito interessante no KORPG intitulado Magic – The First Thing I’d Change in D&D.

O autor deixa bem claro que não gosta do sistema de magia utilizado no Dungeons & Dragons 3E, 3.5E e 4E e que mesmo o sistema tal qual utilizado em edições anteriores mereceria uma revisão. Ele começa listando quatro pontos que o fazem detestar o sistema vanciano:
1. A fórmula prepara/esquece simplesmente não faz sentido para magos tão experimentados e qualquer argumento em relação a isso, sempre vai gerar polêmica;

2. Limitar o número de magias por nível torna os conjuradores ridículos nos primeiros níveis e extremamente poderosos em níveis altos;

3. As escolhas sobre quais magias memorizar podem até ser interessantes, mas na verdade forçam o jogador a prever situações futuras, tentando adivinhar quais magias serão úteis ou não.

4. O tempo de memorização de magias não faz muito sentido, é muitas vezes ignorada, portanto, deveria ser simplesmente extinta.
Além disso:
Tempo de conjuração de magia e componentes normalmente são ignorados, mas são interessantes de alguma forma, para algumas magias.

Algo que realmente não faz sentido é a magia Ler Magias, afinal, se um mago vive para entender magias, porque ele necessitaria de uma magia para fazê-lo entender algo que ele deveria fazer normalmente?
O que acho interessante é que o autor, não somente diz o que o desagrada, como oferece uma boa proposta – eu pelo menos gostei, estou esperando para saber o que vocês, nobres leitores, dirão do sistema proposto.

Um novo sistema de magias (?)

No sistema proposto pelo autor, uma forma de lidar com os magos seria permitir que eles conjurassem suas magias sem limites e sem necessidade de memorização. Se eles já estudaram estas magias e as tem em seus grimórios, eles poderiam usá-las sempre que desejassem.

Para garantir que esta abordagem fosse utilizada sem muitos medos, deveria ser integrado um sistema de falha de magia. As magias passariam a ter uma chance de 5% por nível da magia de falhar. Magias de nível zero, seriam bem sucedidas 100% das vezes, enquanto magias de 9º círculo seriam bem sucedidas em 55% das vezes.

Magos poderiam usar armaduras, mas não conseguiriam conjurar magias quando as estivessem usando, simplesmente devido as restrições impostas aos movimentos.

O que acharam deste sistema? Comprariam a ideia? Experimentariam em sua mesa?
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Escrito por Franciolli Araújo
Esposo de Paula, pai de Pedro e Nathanael. Professor e pesquisador na área de mineração. Um sujeito indeterminado que gosta de contar histórias e escrever sobre elas e acredita que o RPG é o hobbie perfeito, embora existam controvérsias.