Dizem que sou louco… porque penso em voz alta, principalmente enquanto dirijo, mas essa loucura disfarçada de sabedoria, normalmente me rende bons frutos quando o assunto é o exercício da imaginação.

Ontem eu conversei um com fake no Facebook que insistia em provar seu ponto em relação ao Dungeons & Dragons 4ª Edição, após ter assistido ao Botequim dos Jogos #2, quando o Júlio Matos, o Fernando Pereira o Pedro Leone e eu discutíamos sobre Mouse Guard e Narrativismo.

O ponto da discussão era que D&D 4E exemplificava muito bem o que é narrativismo na página 28 do Dungeon Master Guide da 4ª edição e daí argumentei que o D&D 4E tinha uma proposta e tentou inserir, de forma não muito eficiente, uma outra proposta para o jogo e a discussão descambou para o meu descontentamento com o sistema em relação ao equilíbrio, que considerava exagerado, beneficiando em demasia os personagens dos jogadores e fazendo-os enfrentar perigos reais apenas quando os dados resolvem não ajudar.

Mas eu considerava! Isso mesmo! De ontem para hoje mudei de ideia. Na verdade mudei de ideia no caminho do trabalho, hoje, em um de meus monólogos sobre RPG, onde encontrei o motivo pelo qual o sistema da quarta edição permanece extremamente coerente a sua proposta. Na verdade, o grande mestre Leandro Nantes (Gilgan), já havia falado estas palavras antes, mas eu não as guardei em meu consciente.

Dungeons & Dragons 4ª Edição é o mais heroico de todos os D&D já lançados.

E faz sentido! Na verdade este É o sentido do D&D 4E.

Lendo os Sete Mundos de Ohmtar ontem a noite, percebi exatamente isso! Os heróis de Dungeons & Dragons 4E são especiais! Eles são superiores a média dos habitantes do mundo! Eles são incomuns, em tudo.

D&D 4E é um RPG tão bom quanto o filme 300 e inspira histórias na mesma linha!

Dungeons & Dragons é igual a 300, só que no fim os protagonistas não morrem.

Então, deixo que o clima heroico e quase imortal dos personagens da 4ª edição me abrace e vamos jogar RPG.

Compartilhe:
Escrito por Franciolli Araújo
Esposo de Paula, pai de Pedro e Nathanael. Professor e pesquisador na área de mineração. Um sujeito indeterminado que gosta de contar histórias e escrever sobre elas e acredita que o RPG é o hobbie perfeito, embora existam controvérsias.