Segundo episódio do playtes do D&D Next aconteceu hoje e para minha surpresa (grata, diga-se de passagem), só apareceram quatro jogadores, o que facilitou bastante a condução da aventura, mas que devido ao adiantado da hora que chegaram (pelo menos dois deles) nos levou a jogar novamente menos do que eu pretendia – mas até que relevo em função da chuva que cai intermitentemente aqui na cidade.

Os aventureiros, após derrotarem os ratos, retornam para o corredor por onde entraram no complexo de cavernas e seguem pelo corredor a direita da entrada, onde logo os anões percebem que estão encaminhando-se levemente para a direita. Glaeron dissipa a magia Luz conjurada no escudo de Thrain e seguem no escuro, tentando não fazer barulho.

Pela descrição da magia Luz, ele não deveria ter podido fazê-lo, mas eu errei e permiti.

Del’Baris segue na frente pelo corredor, tateando e encontra uma bifurcação a esquerda, com o corredor seguindo em frente. Como não é capaz de ver no escuro, o halfling retorna para junto do grupo, que envia Norin até o final do corredor, mas antes que ele chegue ao local, ele ouvi os latidos inconfundíveis de kobolds, muitos kobolds. Cuidadosamente ele retorna e avisa aos demais e novamente Del’Baris vai até o final do corredor, usando toda a sua furtividade para não chamar atenção.

Quando chega na entrada do salão ele percebe uma grande quantidade de kobolds na sala, que serve como acampamento das criaturas. Enquanto observa, um grupo vindo no corredor onde os outros aventureiros estão aproximam-se furtivamente, mas são vistos pelos anões que ficaram na bifurcação e uma batalha se inicia. Três kobolds ao todo aproximam-se, dois tombam logo, mas o terceiro tem a chance de emitir ganidos estridentes, alertando os kobolds da sala comunal, que se agitam e se precipitam para o corredor com lanças na mão.

Sem ser notado, Del’Baris ataca um dos kobolds com um projétil de sua funda, derrubando-o instantaneamente, enquanto caminha rapidamente para trás, encontrando Glaeron e Thrain aproximando-se. Logo estão diante de 15 kobolds ensandecidos jogando suas lanças com fúria.

Glaeron cai, vítima de vários ferimentos causados pelas lanças dos kobolds, enquanto mais atrás, Balin, Norin e Samael recuam diante da aparição de outros seis kobolds no corredor lateral, os quais aproximam-se rapidamente diante da batalha, um dos quais usando um machado em cada mão.

Norin usa uma de suas magias para recuperar Glaeron e quando este se levanta, a batalha parece estar perdida, embora os aventureiros não queiram dar o braço a torcer. Quando tudo estava perdido o kobold usando os dois machados grita no idioma comum “vocês vão morrer aqui cultistas” e logo os aventureiros entraram em negociações, que terminou com o chefe kobold “acreditando que eles não eram cultistas” e pedindo para que eles fossem libertar seu líder, aprisionado pelos cultistas a cerca de duas semanas.

Os aventureiros concordam e saem da caverna dos kobolds, sendo escoltados por dois deles, que os levarão à caverna dos goblins, onde, segundo eles, poderão ser encontradas pistas para encontrar e libertar o líder deles.

Impressões Gerais

Na sessão de hoje pude perceber como funciona um combate com muitos inimigos e ele foi muito fácil de administrar.

Os kobolds com superioridade numérica se tornam bons oponentes com a política do dado de vantagem, o suficiente para ter derrubado um personagem, podendo ter derrubado mais.

Os inimigos podem vir em ondas, deixando o combate ainda mais interessante, empolgante e mortal para os personagens dos jogadores.

Dos quatro jogadores que estiveram presentes hoje, apenas um não experimentou a quarta edição de D&D e quando perguntados sobre o que acharam do jogo, o feedback foi extremamente positivo. Segundo eles, o jogo flui de forma rápida, os combates são muito interessantes, mesmo não possuindo as diversas opções táticas do seu predecessor.

E quando perguntei se o jogo, em algum momento foi chato, a resposta foi unânime: em momento algum!

Acho que é isso que esperamos de um RPG!

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Escrito por Franciolli Araújo
Esposo de Paula, pai de Pedro e Nathanael. Professor e pesquisador na área de mineração. Um sujeito indeterminado que gosta de contar histórias e escrever sobre elas e acredita que o RPG é o hobbie perfeito, embora existam controvérsias.