Recentemente dois jogadores começaram a participar do meu grupo, ambos narradores experientes de D&D e entusiastas da quarta edição.

Como alguns narradores que narram para narradores, fiquei com certo receio quando eles começaram a participar de minha mesa, mas o primeiro pensamento que tive foi “meus jogadores vão se interessar ainda mais pelo jogo“, mas como eu cheguei a essa conclusão? Simples: quando pessoas que conhecem e gostam de um determinado assunto – e são humildes é claro – começam a falar sobre aquele assunto, eles tem a capacidade de empolgar e elevar o interesse daqueles que ouvem.

Os narradores em questão são conhecedores das regras, leitores assíduos dos títulos que tem sido lançados pela Wizards, além de ter vários anos de experiência narrando RPG e o resultado está sendo muito bom.

Como nem tudo funciona como queremos, um dos narradores [Jordão] não pôde continuar jogando conosco, mas o outro [Leandro] continua e tem conseguido, como um verdadeiro Senhor da Guerra, fazer com que os jogadores continuem lutando, mostrando-lhes algumas nuances do jogo que estavam, até o momento ocultas para os demais jogadores.

Como narrador acabei ficando mais tranquilo, pois agora há quem me ajuda com as regras [os livros são em inglês e os jogadores não lêem inglês, mas vão comprar os básicos em português] e algumas questões são respondidas mais facilmente.

Questões de regras, poderes e estratégia estão resolvidos, agora vou pensar numa forma dos jogadores começarem a preocupar-se um pouco mais com os históricos de seus personagens.

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Escrito por Franciolli Araújo
Esposo de Paula, pai de Pedro e Nathanael. Professor e pesquisador na área de mineração. Um sujeito indeterminado que gosta de contar histórias e escrever sobre elas e acredita que o RPG é o hobbie perfeito, embora existam controvérsias.