Dungeon DelveMais um título na Biblioteca do Mago. Dessa vez é o Dungeon Delve, um suplemento para a quarta edição do D&D que traz uma proposta refinada do que surgiu nas convenções da RPGA como forma de demonstrar o jogo Dungeons & Dragons em 1998.

QUAL O RECHEIO DO LIVRO?

O livro traz em suas 193 páginas três encontros para cada nível, do 1 ao 30. Esses encontros podem ser adicionados a uma campanha existente, pode ser facilmente utilizada por jogadores que nunca atuaram como narradores como uma experiência para o “cargo” ou ainda ser utilizada de forma competitiva, numa forma mais “jogo de tabuleiro de ser”, onde o narrador compete com os jogadores e não atua como um membro imparcial (gostei muito dessa última abordagem), de forma que as Delves se tornam um exercício estratégico para os jogadores e o mestre onde a única preocupação pode ser a vitória.

A última abordagem, na minha opinião, também favorece a realização de uma sessão “reverse dungeon”, dando aos jogadores a oportunidade de representarem os monstros.

Os encontros por nível possuem uma ligação entre si, o que não ocorre necessariamente entre os encontros de diferentes níveis. Para os narradores menos e até os mais experientes, as Delves podem ser um excelente ponto de partida para a criação de uma aventura, pois seus enredos podem ser facilmente expandidos e modificados para adequar-se aos anseios do narrador.

Os narradores também são aconselhados e encorajados a mudar e costumizar os monstros, bem como as áreas de um encontro para que se encaixem dentro de seus desejos.

Ainda são apresentados 42 monstros, que variam do kobold cleaver – um lacaio de nível 2 – até o Vecna’s Silence – um bruto solo de nível 28.

OBSERVAÇÕES DO MAGO

Dungeon Delve é um livro que pode ser encarado por alguns como uma caça níqueis, mas qual não é? A proposta dele é interessante, dar uma idéia de encontro nos trinta níveis de jogo, fornecendo elementos para os narradores expandirem suas histórias, criá-las a partir dos encontros fornecidos quando a imaginação estiver de recesso ou simplesmente rolar uma aventura competitiva entre o narrador e os jogadores, no melhor estilo jogo de tabuleiro.

Não é um livro indispensável, longe disso, mas vale a pena saber que ele está na prateleira para um momento de necessidade.

Se tiver alguma dúvida sobre o livro e seu conteúdo, pergunte ao Mago!

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Escrito por Franciolli Araújo
Esposo de Paula, pai de Pedro e Nathanael. Professor e pesquisador na área de mineração. Um sujeito indeterminado que gosta de contar histórias e escrever sobre elas e acredita que o RPG é o hobbie perfeito, embora existam controvérsias.