O mago que vos fala sempre sentiu-se, evidentemente, muito atraído pela magia que permeia o universo e os contos que envolvem a magia, mas alguns aspectos do jogo sempre me deixaram incomodado. Um deles dizia respeito aos familiares, que só apareciam quando era conveniente ao jogador/personagem, mas que estavam constantemente fornecendo os seus bônus ao mago.

Como jogador, meus personagens magos nunca escolhiam um familiar, pois eu sempre imaginava como seria colocar uma criatura tão intimamente ligada ao personagem numa situação que representasse riscos ao familiar. Além disso, sempre considerei as opções muito limitantes.

A quarta edição mudou inúmeros conceitos, se tornando um novo D&D e não simplesmente uma revisão das regras antigas e um conceito que eu não sentia a menor falta (os familiares), me atraiu extremamente quando os vi como tema da matéria Get Familiar, que estará nas páginas da Dragon no final deste mês, mas que já está aberta aos assinantes do D&D Insider. A matéria é uma expansão ao material que estará presente no livro Arcane Power, que trará novas opções para personagens com a fonte de poder Arcana e que segue a linha do Martial Power, que trouxe muitas opções para os personagens com fonte de poder Martial. O Arcane Power está com lançamento previsto para o dia 21 de abril de 2009.

Novos Familiares da quarta edição.

Novos Familiares da quarta edição.

O artigo apresenta familiares para personagens nos três patamares (Heróico, Exemplar e Épico), que tem a escolha orientada a partir das seguintes características:

  • Mecânica: A primeira escolha é óbvia, afinal os jogadores que mais esquecem que possuem familiares, são aqueles que nunca esquecem os bônus que ganham com eles.
  • Personalidade: Na minha opinião, essa é a escolha mais interpretativa e que eu mais valorizo. Baseada na sua personalidade, o personagem escolhe um familiar.
  • Classe: As classes também tem afinidades por determinados familiares, por exemplo, um bardo está mais propenso a escolher um papagaio, enquanto um warlock poderia escolher um crânio (isso mesmo) ou um imp do fogo;
  • Estilo de Magia: Uma escolha também óbvia, principalmente quando o estilo do personagem tenha sido definido. Se os personagens tem tendência a conjurar magias de fogo, nada mais justo que ele escolha um lagarto de fogo, enquanto um ilusionista sentiria-se atraído por uma pata de rakshasa.

O artigo fornece também exemplos de personalidade do familiar, sendo a personalidade Arrogante a que mais me atraiu, pois o bendito familiar pensa que é mais inteligente que o mago. Para finalizar essa parte, um parágrafo sobre mudança de personalidade, que podem mudar ao longo do tempo.

O histórico do familiar também é abordado e pode ser feito dando uma idéia de como o espírito veio a se tornar um familiar. Bem interessante para quem é um contador de histórias.

O que vem a seguir no artigo é uma lista com 13 familiares para o patamar Heróico, 14 para o patamar Exemplar e 4 para o patamar Épico.

Um dos familiares descritos é o Olho Arcano, o qual apresento abaixo.

Olho Arcano [Familiar]Este globo ocular flutuante intensifica a sua visão e vê locais que você não consegue.
Sentidos: Visão na penumbra
Velocidade: Voando 6 (pairar)
Benefícios Constantes:
Você ganha +2 de bônus nas jogadas de Percepção.
– Você ganha +2 de bônus nas jogadas de perícias nos rituais de Espionagem.
Benefícios ativos:
Ver tudo: Uma vez por encontro, você pode determinar alcance, linha de visão e linha de efeito para um ataque a distância com implemento arcano a partir do olho, e você ignora camuflagem (mas não camuflagem total) para o ataque.
Peculiaridades:
– Altera a sua aparência entre uma pupila circular e uma fenda felina.
– Voa ao longo de linhas de texto para lê-los.

Além dos familiares fornecidos neste artigo, existem ainda os apresentados no Arcane Power (anciedade toma conta de minhas mãos), que deve explicar melhor como eles funcionam em combate, por exemplo.

Uma valiosa adição às classes arcanas.

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Escrito por Franciolli Araújo
Esposo de Paula, pai de Pedro e Nathanael. Professor e pesquisador na área de mineração. Um sujeito indeterminado que gosta de contar histórias e escrever sobre elas e acredita que o RPG é o hobbie perfeito, embora existam controvérsias.